sábado, 31 de janeiro de 2009

Was it a dream? (2)

- Is it a dream?
- No, is soo true.
- And Is this the only evidence that proves it? a photograph of you and I?
- Feel this. Can you feel this? If you can you will belive
- I belive!

to nas nuvens e me deixa aqui, fmz?

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Was it a dream?

quem dá aos pobres, empresta a Deus (.) - meu post podia se resumir apenas nisso, porque esse provérbio diz tudo.

Lá fui eu viajar. como numa viagem qualquer. a um lugar que já havia tido antes. sem nenhuma expectativa. comendo nos lugares de sempre. comprando nas lojas de sempre. vendo as pessoas com as mesmas caras de sempre...
Até que comendo no lugar de sempre, na mesa de sempre, a coisa de sempre...percebi que estava satisfeito e ainda sobrava comida no meu prato, para mudar, pedi ao garcom para pegar as comidas, embalar e colocar uns talheres dentro. ao sair do restaurante lembrei que sempre havia o mendigo de sempre, em frente a mesma loja de sempre. mas o destino quis me pergar no sempre e quando olhei, não o vi. então fui caminhando pela rua, com a comida na mão, pensando o que faria para ela. parei e vi um moço pedindo dinheiro, perguntei se ele queria e dei a comida. ele ficou muito feliz. virei e continuei meu trajeto para o hotel. quando vejo uma menina muito bonita, paro com meus miolhos e penso: "meu deus!". tirei rapidamente meus olhos dela, ate que meu cerebro volta a funcionar: "é a cara da hilarie burton". voltei meus olhos para ela e lá estava, em perfeita forma. como sempre imaginei. um pouco mais baixa talvez. mas linda. como sempre. sorri e acenei a cabeça. ela parou, me olhou por uns segundos, franzio a sombrancelha e sorriu. como se tivesse que parar para lembrar que era famosa, que qualquer zé ninguem a reconheceria. acho que fiquei estático por segundos, pensando o que faria e então berrei o nome dela. e ela se mostrou melhor do que eu imaginava, melhor em todos os apectos, jeitos e gostos. e no final de tudo ela deu aquela risada que SÓ ela sabe dar e perguntou: quer uma foto comigo? eu sou sorri de volta e acenei a cabeça dizendo não. pois com a foto eu provaria para os OUTROS que eu vi ela. e eu não preciso disso, eu sei que vi, senti e gostei ;)

tá vendo? se eu não tivesse parado para dar a comida, não tinha tido uma das melhores noites da minha vida. um sonho realizado. até a febre do caralho que eu to sentindo agora, por ter pego um friozão por causa dela, tão valendo a pena. (L)


Is this the only evidence that proves it? a photograph of you and I?

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

oi .-.

m: - a menina nina ta ai?
p: - hoje ela ta de folga
m: - que pena, ele veio para ve-lâ
e: - ta doida? :O que vergonha!!!!
p: - vou ligar pra ela vir aqui então
e: - não faz isso, ainda virei aqui mais vezes
(jantando e entra umas mulheres, me abaixo)
m: - que foi? é ela? se for me avisa que eu corro pro banheiro
e: - e eu te mato u.u

sábado, 10 de janeiro de 2009

quinze para as dez.

Desisti. E isso é a coisa mais triste que tenho a dizer. A coisa mais triste que já me aconteceu. Eu simplesmente desisti.
Não brigo mais com a vida, não quero entender nada. Eu espero chegar as dez da noite pra tomar meu Rivotril. E desaparecer.
Vou nos lugares, vejo a opinião de todo mundo, coisas que acho deprê, outras que quero somar, mas as deixo lá. Deixo tudo lá. Não mexo em nada. Não quero. Odeio as frases em inglês mas o tempo todo penso “I don’t care”. Caguei. Foda-se. Eu espero chegar as dez da noite pra tomar meu Rivotril e desaparecer.
Me nego a brigar. Pra quê? Passei uma vida sendo o irritadinho, o que queria tudo do seu jeito. Amor só é amor se for assim. Sotaque tem que ser assim. Comer tem que ser assim. Dirigir, trabalhar, dormir, respirar. E eu seguia brigando. Querendo o mundo do meu jeito. Na minha hora. Querendo consertar a fome do mundo e o restaurante brega. Algo entre um santo e um pilantra. Desde que no controle e irritado. Agora, não quero mais nada. De verdade.
Ah, o anuncio não ficou bom? Então não me pague. Não vejo as mulheres mais bonitas em volta e corro pra malhar. Não quero malhar. Não vejo o que é feio e o que é bonito. É tudo a mesma merda. Não ligo se a faca tirar uma lasca do meu dedo na hora de cortar a maça. Não ligo pra dor. Pro sangue. Pro desfecho da novela. Se o trânsito parou, não buzino. Se o coração foi pelo ralo, foda-se. Deixa assim. A vida é assim. Não brigo mais. Eu só espero chegar as dez da noite pra tomar meu Rivotril e desaparecer.
Não quero arrumar, tentar, me vingar, não quero segunda chance, não quero ganhar, não quero vencer, não quero a última palavra, a explicação, a mudança, a luta, o jeito. Eu quero, de verdade, do fundo do meu coração, que chegue logo as dez da noite. Hora do Rivotril. O remédio que me chapa. Eu quero chapar. Eu quero não sentir. Quero ver a vida em volta, sem sentir nada. Quero ter uma emoção paralítica. Só rir de leve e superficialmente. Do que tiver muita graça. E talvez escorrer uma lágrima para o que for insuportável. Mas tudo meio que por osmose. Nada pessoal. Algo tipo fantoche, alguém que enfie a mão por dentro de mim, vez ou outra, e me cause um movimento qualquer. Quero não sentir mais porra nenhuma. Só não sou um suicida em potencial porque ser frio me causa alguma curiosidade. O mundo me viu descabelar, agora vai me ver dormir e cagar pra ele.
Eu quis tanto ser feliz. Tanto. Chegava a ser arrogante. O trator da felicidade. Atropelei o mundo e eu mesmo. Tanta coisa dentro do peito. Tanta vida. Tanta coisa que só afugenta a tudo e a todos. Ninguém dá conta do saco sem fundo de quem devora o mundo e ainda assim não basta. Ninguém dá conta e...quer saber? Nem eu. Chega.
Não quero mais ser feliz. Nem triste. Nem nada. Eu quis muito mandar na vida. Agora, nem chego a ser mandada por ela. Eu simplesmente me recuso a repassar a história, seja ela qual for, pela milésima vez. Deixa a vida ser como é. Desde que eu continue dormindo.
Eu só espero chegar as dez da noite pra tomar meu Rivotril e desaparecer. Ser invisível, meu grande pavor, ganhou finalmente uma grande desimportância. Quase um alivio. I don’t care.