sábado, 28 de fevereiro de 2009

Bodas de Chocolate

Não vejo porque começar com “era uma vez” já que a história que será descrita, é um simples conto de um pequeno menino que encontrou uma grande menina doida. E que não tem o feliz para sempre, pois ainda não há final.

Mundo azul. Esse era o nome do lugar onde eles se encontraram.
Havia milhões de habitantes, mas poucos aqueles que realmente valiam à pena.
Todo dia McDreamy perguntava: “pra que se vive aqui afinal?”. Seus amigos achavam que o menino devia de ter algum problema, onde é que já se viu fazer uma pergunta dessas? “vive aqui porque se vive, menino!”. A resposta não o convencia.
McDreamy foi levando sua vida. Arrumou uma namorada, alguns amigos que podia correr quando algo o incomodava. Mas nada de muito especial.
Cansado de questionar essa vida, ele se acomodou. Até que na noite de 28 de fevereiro de 2008, chegou uma menina nova na vizinhança.
A menina era boca dura, chegou reclamando que um garoto não falava mais com ela por causa da namorada. Logo ele pensou que ali vinha problema, mas cansado te tentar ser o certinho, ele adorou a nova menina.
E quando reparou já se via parado, em cima do muro, que dava pra casa dela, esperando ela passar. Logo, deu um apelido que a vizinhança toda aderiu. Era Su. Pra ele era su de sucesso, para os demais era Su de Susan.
E a amizade daqueles dois bocós foi crescendo...crescendo...E sim ela trouxe problemas para ele, muuuuitos. Ele agora era obrigado a falar mentiras por ela, o que pareciam coisas absurdas.
E as noites começaram a parecer mais compridas, desde que ela havia se tornado a Su. Eram mais conversas, mais risadas, mais ombros amigos, mais conselhos, mais sermões. Ela tinha algo que ninguém mais tinha e trazia algo para ele que nunca ninguém havia trazido antes.
Algumas meninas na vizinhança eram chamadas de gêmeas dele. Mas essa, realmente era gêmea dele. Ou era gêmea ou era ele.
Tinham coisas tão parecidas que eram de assustar qualquer um. Ela só era a jaca madura e ele ainda tava verdinho ;)
E com o tempo ele reparou que tudo isso se definia em uma palavra: amor. E que apenas se vivia ali por ela.

Amor por quem? Ele não sabe. Porque ela, pra ele, ainda não há definição.
São tantas coisas e sentimentos juntos que não se tem apenas uma palavra para definir.
E hoje faz um ano. Um ano que vivemos dessa fantasia que ainda nos agrada. E onde quer que eu esteja você sempre vai estar junto.
Não existe mais um sem o outro. E nunca deixe de ser essa pessoa especial que é.
Lembre-se sempre que quando você quiser me elogiar, você vai estar se elogiando. (Mas pode acrescentar um pouco mais, porque você é melhor que eu). Porque somos a mesma pessoa, em estados diferentes e com uma virgula no meio...



Sabe, Mi eu gosto das coisas simples da vida. Elas marcam a vida da gente de certa forma que não sei explicar. Parece que ficam guardadas dentro da gente, da mente, do coração. Elas estão sempre ali, aqueles raros momentos.
Se eu pudesse tirar foto de cada simples momento que passei juro que seria um grande relicário, agradeceria a meio mundo por me fazer rir, chorar. Mas principalmente a você.
Eu colocaria num grande álbum, e toda vez que eu abrisse a emoção tomaria conta de mim. Porque é ai que se tem certeza de que tudo valeu a pena. E que o tempo não volta. Eu queria muito. Mas não volta...
Se eu pudesse voltar não deixaria de fazer nada do que eu já fiz. Simplesmente daria mais valor às coisas, as pessoas, aos lugares, a você. Eu aproveitaria mais tudo sabe?
Mas muitas vezes as pessoas tem a cabeça tão no lugar. É tão centrado no futuro, que mudança de plano parece o caos.
Pô, qual é o problema? Não se tem que viver o agora? Não faz parte do seu "eu" sonhador jogar tudo pro alto e ser feliz? Eis a teoria.
Mostro-lhe agora a pratica: Se na historinha o McDreamy ficasse tão centrado, com medo de algo sair do lugar, de arrumar problemas. Não conheceria a sua metade na Bahia e hoje não faria um ano.
E sei que ultimamente você meio que perdeu o seu “eu” sonhadora. Mas, Mi pra que ter um final feliz? Você é um ser humano. Gosta de dramas, reclamações, de ver absurdos por ai. E o que seria da vida da gente com um final feliz? Sonsa? Sem graça? Eu com certeza diria CHEGA! E batalharia por algum problema. Assim como batalho agora para resolvê-los.
Sei que você está lutando pra tudo voltar ao normal e eu estou aqui, do seu lado pra lutar com você, como sempre estarei. Deixe o seu "eu" sonhadora virar uma princesa guerreira agora. Mas nunca deixe de sonhar, nem que seja com os pés no chão. ..... AND AFTER ALL YOU'RE MY WONDERWALL

Deixarei um conselho para todos: no natal pede uma mi pra você, porque não existe coisa melhor.








mi queria muito expressar mais milhões de coisas, mas já falei muito de ti e pra tir. então não queria ser repetitivo. te amo e você é o presentinho que deus me deu *-*...agora vamos comer nossas alianças de chocolate????????? *-

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

    

o amargo é te querer
para mim

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

sai daqui!

Cara, eu estou seriamente pensando em ir a um centro de macumba verificar se alguém botou algum mau-olhado na minha pessoa porque simplesmente não é pos-sí-vel!

e as cuecas continuam sumindo....

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

[...]

When you develop an infatuation for someone you always find a reason to believe that this is exactly the person for you. It doesn't need to be a good reason. Taking photographs of the night sky, for example. Now, in the long run, that's just the kind of dumb, irritating habit that would cause you to split up. But in the haze of infatuation, it's just what you've been searching for all these years.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

conversas de uma festa nada legal

b: - MAS ELA QUER MORRER
m: - nao quer nada. fala q eu nao posso assumir vc, pq vc eh um menino mt caro. se nao, eu ate pegava
b: - pegava? huum* mas ela disse que você pode assumir, q meu pai manda mesada. e ai ela fica mais sussa! vai distribuir agora o cachorro e minha avó.
m: - naooo, mas eu vou ficar mt tristeee se ela morrer e eu nao posso ficar triste.
b: - hum* não seria eu que deveria estar sendo consolado? mas ela não vai morrer...
m: - seria, mas aeeeeeeeee
b: - nois nao vai deixar ela se operar, ne ?
m: - só por cima do nosso cadaver
b: - calaaro!!! se nao perderemos nosso exemplo e nao poderemos falar q quando ficarmos velhos queremos ser q nem ela
m: - estamos em guerra contra a operação.
b: - totalmente. iremos fazer paceatas, q tal?
m: - calma é verdade. eu me inspiro nela!
b: - pô eu tambem!
m: - eh meu exemplo de mae
b: - que retardado! HUAHAUAHUAHUAHAUHAUAHUA acho q ela vai te assumir e vc me assume, ai ela eh sua mãe e minha vó
m: - huahuahuahuahua seria bom, me pouparia 9 meses e mais 22 anos
b: - tá vendo? sem contar q o pacote ja ta pronto! tu so pega quando eu terminar a nova facul, q ai da menos trabalho
m: - issooooo
b: - aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah otimo plano achei


MENTIRA!
se o mano virar meu pai/mãe não vai dar certo!
hUAHUAHUAHAUAHUAHUAHAUHAUHAUAHA mas depois de tanto tempo, foi bom te ver!
dar risada e falar as msm merdas q falavamos antes

domingo, 22 de fevereiro de 2009

o seu gosto continua em mim...

Você pode passar dias pensando em alguém e horas imaginando se ela pensa em você da mesma forma.
Você acorda e dorme pensando nela. Cria sonhos, fantasias. Acredita que o sentimento possa ser real, mesmo que tenha sido por alguns segundos.
O encontrou pareceu ser mágico, o toque dos lábios parece ser indescritível. Mas, no fundo, você sempre tem a certeza que aquele amor aparemente destinado para você. Você jamais poderá ter.

hoje faz um mês (!) e eu quero reforçar seu gosto em mim...

sábado, 21 de fevereiro de 2009

sex on the city

Era chegada a hora de nos reencontrarmos de novo. Depois de algum tempo as coisas haviam mudado um pouco. Acho que me aproximei demais de uns e me distanciei demais de outros.
Bom mesmo era quando nós éramos um só. Os cinco. As garotas do Sex on the city e eu. A gente se divertia.
Tínhamos todas as historias em comum e um pouco mais que historias. Não eram incomuns nossas noites inteiras de filosofia de bêbado e vinho vagabundo... e idéias baratas que nos eram tão valiosas.
Quase ninguém entendia como eu poderia estar ali no meio delas. Mas quem nos via de perto sabia. Cada um de nós era peça fundamental no tabuleiro. Cada um de nós fazia um tipo de jogada e a movimentação de todas as peças é que fazia o jogo acontecer.
E agora? Dá um nervoso quando a hora se aproxima. Parece a noite de Natal e a espera do Papai Noel. Olho praquele portão e ela não aparece. Olho pra trás e não vejo nenhuma das outras. Será que acabou?
Dá tristeza. Mas eis que reconheço um sorriso no meio das pessoas que desembarcam. E o sorriso vem dos olhos. Saudade desse jeito de sorrir com os olhos. Cada vez ela sorri mais...e eu começo a me emocionar. Olho pra trás mais uma vez e as três bocós chegam juntas! Parece filme quando nos abraçamos os cinco ao mesmo tempo e eu choro.

- Ah, não...Deixe de ser mulherzinha!

depois de algum tempo as coisas nem mudaram tanto assim, afinal de contas.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Discurso de Steve Jobs para os formandos de Stanford

Estou honrado de estar aqui, na formatura de uma das melhores universidades do mundo. Eu nunca me formei na universidade. Que a verdade seja seja dita, isso é o mais perto que eu já cheguei de uma cerimônia de formatura. Hoje, eu gostaria de contar a vocês três histórias da minha vida. E é isso. Nada demais. Apenas três histórias.

A primeira história é sobre ligar os pontos
Eu abandonei o Reed College depois de seis meses, mas fiquei enrolando por mais dezoito meses antes de realmente abandonar a escola. E por que eu a abandonei?Tudo começou antes de eu nascer. Minha mãe biológica era uma jovem universitária solteira que decidiu me dar para a adoção. Ela queria muito que eu fosse adotado por pessoas com curso superior. Tudo estava armado para que eu fosse adotado no nascimento por um advogado e sua esposa. Mas, quando eu apareci, eles decidiram que queriam mesmo uma menina. Então meus pais, que estavam em uma lista de espera, receberam uma ligação no meio da noite com uma pergunta: "Apareceu um garoto. Vocês o querem?" Eles disseram: "É claro." Minha mãe biológica descobriu mais tarde que a minha mãe nunca tinha se formado na faculdade e que o meu pai nunca tinha completado o ensino médio. Ela se recusou a assinar os papéis da adoção. Ela só aceitou meses mais tarde quando os meus pais prometeram que algum dia eu iria para a faculdade. E, 17 anos mais tarde, eu fui para a faculdade. Mas, inocentemente escolhi uma faculdade que era quase tão cara quanto Stanford. E todas as economias dos meus pais, que eram da classe trabalhadora, estavam sendo usados para pagar as mensalidades. Depois de 6 meses, eu não podia ver valor naquilo. Eu não tinha idéia do que queria fazer na minha vida e menos idéia ainda de como a universidade poderia me ajudar naquela escolha. E lá estava eu gastando todo o dinheiro que meus pais tinham juntado durante toda a vida. E então decidi largar e acreditar que tudo ficaria OK. Foi muito assustador naquela época, mas olhando para trás foi uma das melhores decisões que já fiz. No minuto em que larguei, eu pude parar de assistir às matérias obrigatórias que não me interessavam e comecei a frequentar aquelas que pareciam interessantes.Não foi tudo assim romântico. Eu não tinha um quarto no dormitório e por isso eu dormia no chão do quarto de amigos. Eu recolhia garrafas de Coca-Cola para ganhar 5 centavos, com os quais eu comprava comida. Eu andava 11 quilômetros pela cidade todo domingo à noite para ter uma boa refeição no templo hare-krishna. Eu amava aquilo. Muito do que descobri naquele época, guiado pela minha curiosidade e intuição, mostrou-se mais tarde ser de uma importância sem preço.Vou dar um exemplo: o Reed College oferecia naquela época a melhor formação de caligrafia do país. Em todo o campus, cada poster e cada etiqueta de gaveta eram escritas com uma bela letra de mão. Como eu tinha largado o curso e não precisava frequentar as aulas normais, decidi assistir as aulas de caligrafia. Aprendi sobre fontes com serifa e sem serifa, sobre variar a quantidade de espaço entre diferentes combinações de letras, sobre o que torna uma tipografia boa. Aquilo era bonito, histórico e artisticamente sutil de uma maneira que a ciência não pode entender. E eu achei aquilo tudo fascinante. Nada daquilo tinha qualquer aplicação prática para a minha vida. Mas 10 anos mais tarde, quando estávamos criando o primeiro computador Macintosh, tudo voltou. E nós colocamos tudo aquilo no Mac. Foi o primeiro computador com tipografia bonita. Se eu nunca tivesse deixado aquele curso na faculdade, o Mac nunca teria tido as fontes múltiplas ou proporcionalmente espaçadas. E considerando que o Windows simplesmente copiou o Mac, é bem provável que nenhum computador as tivesse. Se eu nunca tivesse largado o curso, nunca teria frequentado essas aulas de caligrafia e os computadores poderiam não ter a maravilhosa caligrafia que eles têm. É claro que era impossível conectar esses fatos olhando para a frente quando eu estava na faculdade. Mas aquilo ficou muito, muito claro olhando para trás 10 anos depois.De novo, você não consegue conectar os fatos olhando para frente. Você só os conecta quando olha para trás. Então tem que acreditar que, de alguma forma, eles vão se conectar no futuro. Você tem que acreditar em alguma coisa - sua garra, destino, vida, karma ou o que quer que seja. Essa maneira de encarar a vida nunca me decepcionou e tem feito toda a diferença para mim.
Minha segunda história é sobre amor e perda.
Eu tive sorte porque descobri bem cedo o que queria fazer na minha vida. Woz e eu começamos a Apple na garagem dos meus pais quando eu tinha 20 anos. Trabalhamos duro e, em 10 anos, a Apple se transformou em uma empresa de 2 bilhões de dólares e mais de 4 mil empregados. Um ano antes, tínhamos acabado de lançar nossa maior criação - o Macintosh - e eu tinha 30 anos. E aí fui demitido. Como é possível ser demitido da empresa que você criou? Bem, quando a Apple cresceu, contratamos alguém para dirigir a companhia. No primeiro ano, tudo deu certo, mas com o tempo nossas visões de futuro começaram a divergir. Quando isso aconteceu, o conselho de diretores ficou do lado dele. O que tinha sido o foco de toda a minha vida adulta tinha ido embora e isso foi devastador. Fiquei sem saber o que fazer por alguns meses. Senti que tinha decepcionado a geração anterior de empreendedores. Que tinha deixado cair o bastão no momento em que ele estava sendo passado para mim. Eu encontrei David Peckard e Bob Noyce e tentei me desculpar por ter estragado tudo daquela maneira. Foi um fracasso público e eu até mesmo pensei em deixar o Vale [do Silício]. Mas, lentamente, eu comecei a me dar conta de que eu ainda amava o que fazia. Foi quando decidi começar de novo. Não enxerguei isso na época, mas ser demitido da Apple foi a melhor coisa que podia ter acontecido para mim. O peso de ser bem sucedido foi substituído pela leveza de ser de novo um iniciante, com menos certezas sobre tudo. Isso me deu liberdade para começar um dos períodos mais criativos da minha vida. Durante os cinco anos seguintes, criei uma companhia chamada NeXT, outra companhia chamada Pixar e me apaixonei por uma mulher maravilhosa que se tornou minha esposa. Pixar fez o primeiro filme animado por computador, Toy Story, e é o estúdio de animação mais bem sucedido do mundo. Em uma inacreditável guinada de eventos, a Apple comprou a NeXT, eu voltei para a empresa e a tecnologia que desenvolvemos nela está no coração do atual renascimento da Apple. E Lorene e eu temos uma família maravilhosa.Tenho certeza de que nada disso teria acontecido se eu não tivesse sido demitido da Apple. Foi um remédio horrível, mas eu entendo que o paciente precisava. Às vezes, a vida bate com um tijolo na sua cabeça. Não perca a fé. Estou convencido de que a única coisa que me permitiu seguir adiante foi o meu amor pelo que fazia. Você tem que descobrir o que você ama. Isso é verdadeiro tanto para o seu trabalho quanto para com as pessoas que você ama. Seu trabalho vai preencher uma parte grande da sua vida, e a única maneira de ficar realmente satisfeito é fazer o que você acredita ser um ótimo trabalho. E a única maneira de fazer um excelente trabalho é amar o que você faz. Se você ainda não encontrou o que é, continue procurando. Não sossegue. Assim como todos os assuntos do coração, você saberá quando encontrar. E, como em qualquer grande relacionamento, só fica melhor e melhor à medida que os anos passam. Então continue procurando até você achar. Não sossegue.
Minha terceira história é sobre morte.
Quando eu tinha 17 anos, li uma frase que era algo assim: "Se você viver cada dia como se fosse o último, um dia ele realmente será o último". Aquilo me impressionou, e desde então, nos últimos 33 anos, eu olho para mim mesmo no espelho toda manhã e pergunto: "Se hoje fosse o meu último dia, eu gostaria de fazer o que farei hoje?" E se a resposta é "não" por muitos dias seguidos, sei que preciso mudar alguma coisa.
Lembrar que estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que já encontrei para me ajudar a tomar grandes decisões. Porque quase tudo - expectativas externas, orgulho, medo de passar vergonha ou falhar - caem diante da morte, deixando apenas o que é apenas importante. Não há razão para não seguir o seu coração. Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira que eu conheço para evitar a armadilha de pensar que você tem algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir seu coração.Há um ano, eu fui diagnosticado com câncer. Era 7h30 da manhã e eu tinha uma imagem que mostrava claramente um tumor no pâncreas. Eu nem sabia o que era um pâncreas. Os médicos me disseram que aquilo era certamente um tipo de câncer incurável, e que eu não deveria esperar viver mais de 3 a 6 semanas. Meu médico me aconselhou a ir para casa e arrumar minhas coisas - que é o código dos médicos para "preparar para morrer". Significa tentar dizer às suas crianças em alguns meses tudo aquilo que você pensou ter os próximos 10 anos para dizer. Significa dizer seu adeus. Eu vivi com aquele diagnóstico o dia inteiro. Depois, à tarde, eu fiz uma biópsia, em que eles enfiaram um endoscópio pela minha garganta abaixo, através do meu estômago e pelos intestinos. Colocaram uma agulha no meu pâncreas e tiraram algumas células do tumor. Eu estava sedado, mas minha mulher, que estava lá, contou que quando os médicos viram as células em um microscópio, começaram a chorar. Era uma forma muito rara de câncer pancreático que podia ser curada com cirurgia. Eu operei e estou bem. Isso foi o mais perto que eu estive de encarar a morte e eu espero que seja o mais perto que vou ficar pelas próximas décadas. Tendo passado por isso, posso agora dizer a vocês, com um pouco mais de certeza do que quando a morte era um conceito apenas abstrato: ninguém quer morrer. Até mesmo as pessoas que querem ir para o céu não querem morrer para chegar lá. Ainda assim, a morte é o destino que todos nós compartilhamos. Ninguém nunca conseguiu escapar. E assim é como deve ser, porque a morte é muito provavelmente a principal invenção da vida. É o agente de mudança da vida. Ela limpa o velho para abrir caminho para o novo. Nesse momento, o novo é você. Mas algum dia, não muito distante, você gradualmente se tornará um velho e será varrido. Desculpa ser tão dramático, mas isso é a verdade.O seu tempo é limitado, então não o gaste vivendo a vida de um outro alguém. Não fique preso pelos dogmas, que é viver com os resultados da vida de outras pessoas. Não deixe que o barulho da opinião dos outros cale a sua própria voz interior. E o mais importante: tenha coragem de seguir o seu próprio coração e a sua intuição. Eles de alguma maneira já sabem o que você realmente quer se tornar. Todo o resto é secundário. Quando eu era pequeno, uma das bíblias da minha geração era o Whole Earth Catalog. Foi criado por um sujeito chamado Stewart Brand em Menlo Park, não muito longe daqui. Ele o trouxe à vida com seu toque poético. Isso foi no final dos anos 60, antes dos computadores e dos programas de paginação. Então tudo era feito com máquinas de escrever, tesouras e câmeras Polaroid. Era como o Google em forma de livro, 35 anos antes do Google aparecer. Era idealista e cheio de boas ferramentas e noções. Stewart e sua equipe publicaram várias edições de The Whole Earth Catalog e, quando ele já tinha cumprido sua missão, eles lançaram uma edição final. Isso foi em meados de 70 e eu tinha a idade de vocês. Na contracapa havia uma fotografia de uma estrada de interior ensolarada, daquele tipo onde você poderia se achar pedindo carona se fosse aventureiro. Abaixo, estavam as palavras: "Continue com fome, continue bobo". Foi a mensagem de despedida deles. Continue com fome. Continue bobo. E eu sempre desejei isso para mim mesmo. E agora, quando vocês se formam e começam de novo, eu desejo isso para vocês. Continuem com fome. Continuem bobos.
Obrigado.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

certo, eu não vou pedir nada

Eu estava sentado, esperando e acreditando que a vida pode te mostrar alguns sinais e você seguir os caminhos que ela deseja portanto. Mas um piscar de olhos pode fazer tudo mudar, talvez eu esteja viajando, então ignore. Eu posso ficar e esperar por mil sinais, todos vão me levar pra você nesse momento. Só esperando, esperando sentado. Não é algo fácil pra se fazer, esperar por você. Eu não devo esperar por você, nem bancar o idiota. Tá na cara que é isso que vai acontecer, como de costume, nós gostamos desse joguinho. Mas voce prefere quebrar as regras, nunca se sabe o que você vai fazer, cada passo seu é uma incognita. As palavras são as regras, elas tem uma força que você não imagina, nunca se sabe, never know.. A verdade mesmo é essa, nunca se sabe! Você me faz rir, me faz chorar, me faz acreditar, me faz sonhar, me faz pensar besteira, me faz esperar, me faz gritar..i know she thing its fine.. Você pensa que sabe o que está fazendo, o suficiente pra me fazer acreditar. Não é tão difícil dizer essas coisas no papel, mas quando você surge, the answers could be found.. lost in nowhere! Queria mesmo é fazer você parar um segundo do seu dia tumultuado e pensar em mim, em como sua vida poderia ser diferente se voce não fosse tão estupida! te odeio por isso! mas não se preocupe, só odeio.. amor e ódio andam juntos, você mesmo me falou aquele dia, ainda na minha memória..Você está há algum lugar agora tão distante, mas eu sinto você na minha janela..now that saturdays gone.. esperando por um dia melhor, um mundo melhor, uma palavra melhor. Olhe ao seu redor, você se comporta exatamente como eles, isso faz você feliz? Vá dar a eles o que mais desejam! Vamos fazer um trato, fingir que nada aconteceu, esquecer que falei com você naquele dia, e ir, go, gone, gone people, gone.. cada um segue por seu caminho, fazendo suas escolhas com os sinais que a vida vai lhe mostrando! Não tem nada de mal nisso, its our time! Não vamos perder tempo em futilidades e dias entregues ao tedio! vamos fazer somente o que nos deixam felizes! Será possivel? Podemos passar a noite perdendo tempo também, se preferes..Todos sabem da nossa historia, o que você mostraria a eles hoje a noite? Nobody knows.. Tantas perguntas, minha cabeça não para de girar, será que foi aquela culpa que você me deu? você me dopou de euforia e depois me esqueceu, esqueceu do que falou, esqueceu do que sentiu! Agora vem como se nada tivesse acontecido! Vou entrar na sua mente e repassar o filme que roda nos meus pensamentos! Ou melhor, te liberto e você me liberta dessa nostalgia sem fim!Fexou?

ps. esquece tudo e espera os sinais, melhor caminho, its not so hard that it seems, dreams be dreams..

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

mi *-

Tudo que tem a gente no nome. Me da medo, muito medo. Porque tem horas que eu me esqueço se sou você ou se sou eu.
Porque nunca pensei que o computador fosse trazer alguem tão importante na minha vida. Porque foi fazendo coisa errada que eu ganhei o melhor potinho para morar. E eu não conseguir ficar perto de você sem falar as coisas que eu sinto e algo que me assusta mais ainda. Eu nunca fui assim. Eu odeio falar o que eu sinto, mas pra você vem naturalmente. Porque você sou eu e as minhas coisas bocós são as suas coisas bocós.
E isso tudo é muito amor. Sabia?
Para os grandes, eu penso. E viro a cabeça pra pensar em outra coisa.
Sempre achei que é mais feliz gostar, amar é pra quem pode. Mas você ou a vida ou sei lá. Insiste. E então chega enorme.
E só me resta rir que nem quando vejo um cachorro todo bocózinho. Você ri. Vai fazer o quê? É o milagre maravilhoso da vida e eu ficando brega e cheio de medo e cheio de vontade de te contar tantas coisas e nem sei se você gosta de ouvir meus atropelos. Alias, acho que você odeia.
Muito amor. Com você sinto a fidelidade de ser tranquilo. Um pacto de paz com o mundo. Pra não me afastar de você quando estou longe.
E começa a parecer impossível que os martelos do apartamento de cima sejam realmente martelos. E é impossível que as chatices do dia sejam realmente sem solução.
O amor é terrivelmente fiel. Porque ele ocupa coisas nossas que nem existem nos sentidos conhecidos. É como tomar água morna depois de ter engolido um filtro inteiro de água geladinha. Ninguém nem pensa nisso.
Muito amor. E é orgânico dentro da gente ainda que vendo de fora não pareça caber. O corpo dá um jeito. Minha casca reclama, mas incha. Tudo faz drama dentro de mim, ainda que nada seja realmente de surpresa. Sentir isso era o casaco de frio que sempre carreguei no carro. Cansado, abandonado, amassado, sujo, velho.
Mas, de repente, tudo isso desistente tem serventia e a vida te abraça. O guarda-chuva do porta-malas. A carteira falsa do assalto que minha mãe mandava eu ter no porta luvas. Sentir isso são os trocos que você guarda pra emergência.
Amar grande é gastar reservas e ainda assim ter coragem pra dar o que não se tem. Amar grande é ter vertigem no chão mas sentir um chamado pra voar. Amar grande é essa fome enjoada ou esse enjôo faminto. É o soco do bem na barriga. É mostrar os dentes pra se defender mas acaba em sorriso. É o sal que carrego no bolso pra quando eu não aguentar a vida. É o açúcar que carrego junto. É tudo que pode sair do controle. É meu corpo caindo. E as almofadas de várias cores pra me dizer que pode dar certo. É o desespero aconchegante.
E eu amo muito você. Porque você é uma mistura que eu nem sei do que. É amiga, irmã, companheira, cumplice e bocó. É algo que não tem definição ainda pra mim.
Obrigado por tudo, viu? O abraço forte faz falta, mas a gente já chora junto e depois faz piada o/
E promessa é promessa, se esquecer te espancarei ate a morte (meuladoagresticodeser(k))

eu quero sua ajuda, mas sozinho assim não é possível...

domingo, 15 de fevereiro de 2009

eu peço demissão

Venho, por este, apresentar oficialmente o meu pedido de demissão da categoria dos adultos.
Resolvi que quero voltar a ter as responsabilidades e as ideias de uma criança de cinco anos, no máximo.
Quero acreditar que o mundo é justo. E que todas as pessoas são honestas, bonitas e boas.
Quero acreditar que tudo é possível.
Quero que as complexidades da vida passem despercebidas por mim, e quero ficar encantado com as pequenas maravilhas deste mundo.
Quero voltar a me deitar em lençóis brancos bordados com patinhos e foguetes e a comer bolachinhas na cama encondidinho.
Quero de volta uma vida simples e sem complicações.
Quero correr descalço pela grama molhada atrás da minha sombra no muro, impinar pipa no sitio e brincar no balançe da praia deserta pela manhã.
Quero ficar horas pensando no que é que irie pensar hoje em dia...
Estou cansado dos dias cheios de computadores que falham, montanhas de papelada, notícias deprimentes, contas a pagar, fofocas, doenças, e necessidade de atribuir um valor monetário a tudo o que existe.
Não quero mais ter que inventar jeitos para fazer o dinheiro chegar até ao dia do próximo ordenado.
Não quero mais ser obrigado a dizer adeus a pessoas queridas, e, com elas, a uma parte da minha vida.
Quero ter certeza de que há uma grande estrela no céu, e que é por isso que tudo está direitinho neste mundo.
Quero viajar ao redor dele, no barquinho de papel, que vou navegar numa poça deixada pela chuva.
Quero atirar pedrinhas à água e ter tempo para olhar as ondas que elas formam.
Quero voltar a achar que as moedas de chocolate são melhores do que as de verdade, porque podemos comê-las e ficar com a cara toda lambuzada.
Quero ficar feliz quando conseguir segurar a laranja que caiu da arvore que parecia tão alta.
Quero poder passar as tardes de verão na sombra de uma árvore, construindo castelos de areia e dividindo-o com meus amigos.
Quero voltar a achar que os chicletes e os sucos são as melhores coisas da vida. Junto com os desenhos é claro.
Quero que as maiores competições em que eu tenha de entrar sejam um jogo de computador ou construção de lego.
Eu quero voltar ao tempo em que tudo o que eu sabia era o nome das cores do arco-íris, a tabuada, as cantigas de roda, e isso não me incomodava nadinha, porque eu não fazia a menor ideia de quantas coisas eu ainda não sabia...
Quero voltar ao tempo em que se é feliz, simplesmente porque se vive na bendita ignorância da existência de coisas que podem nos preocupar, aborrecer e nos tornar infelizes.
Quero voltar a poder brincar de pega-pega e gato mia... se sentar ao fim da tarde no quintal e brincar com os últimos raios de sol e ficar à espera, no verão, pela senhora dos sorvetes ao fim da rua.
Eu quero acreditar no poder dos sorrisos, dos abraços, dos agrados, das palavras gentis, da verdade, da justiça, da paz, dos sonhos, da imaginação, dos castelos no ar e na areia.
E acima de tudo, quero é estar convencido de que tudo isso vale muito mais do que o dinheiro!
Por isso, tomem aqui as chaves do carro, o seguro do mesmo, a lista do supermercado, as receitas do médico, o talão de cheques, os cartões de crédito, os cartões de identificação, o pacote de contas a pagar, a declaração de impostos, a declaração de bens, as passwords do meu computador e das contas no banco, e resolvam as coisas como quiserem.
A partir de hoje, isto é com vocês, porque eu ME DEMITO da vida de adulto!
Vou voltar a ser feliz, a ter sonhos de criança, a ver o mundo com os olhos inocentes de quem acredita no Papai Noel e na fada dos dentes, viver um sonho...
e acredito que vou ser capaz!
é o vaso quebrou

sábado, 14 de fevereiro de 2009

mundo (sur)real

Senhoras e senhores, do mundo fake de 2009.
Não façam um profile fake.
Se eu pudesse dar um conselho em relação ao futuro, diria: “Não façam um fake.”
Os não benefícios, a longo prazo, do uso do fake foram cientificamente provados.
Mas os conselhos que dou baseiam-se unicamente em minha própria experiência.
Eis aqui um conselho:
Desfrute do poder e da beleza da sua liberdade antes da fazer um fake. Ou esqueça.
Você só vai compreender o poder e a beleza da sua liberdade quando já estiver viciado.
Mas, acredite em mim. Dentro de vinte anos, você lembrar-se de tudo o que já passou com ele e de um jeito que não pode compreender agora, vai sentir saudades porque tudo era realmente fabuloso.
Você não é tão azarado quanto você imagina.
Não se preocupe com o tempo.
Ou se preocupe, se quiser, sabendo que a preocupação é tão eficaz quanto mandar um depoimento secreto para alguém que sempre aceita tudo que vê pela frente.
É quase certo que os amigos que realmente têm importância em sua vida são aqueles que nunca você chegou a conhecer ao vivo realmente, tipo aqueles que conversam com você até as 9 da manhã em alguma terça-feira que não é feriado.
Todos os dias adicionem alguém novo no seu profile.
Converse.
Nunca trate os sentimentos alheios de forma irresponsável.
Não tolere aqueles que agem de forma irresponsável em relação a você.
Relaxe.
Não perca seu tempo tentando fingir que é o melhor fake. Algumas vezes você realmente é, outras alguém te supera.
São vários fakes e, no final, você pode acabar sozinho.
Lembre-se dos amigos que antigamente foram seus únicos apoios. Esqueça aqueles que só falaram com você quando te adicionaram.(Se conseguir fazer isso me diga como.)
Guarde os depoimentos que te marcaram. Apague aqueles que não têm mais importância.
Mude de cara.
Não se sinta culpado se todo o dia você promete que vai parar de usar e não para. As pessoas mais interessantes que conheci, aos 22 anos, ainda não tinham conseguido largar. Algumas das pessoas mais interessantes de 34 anos que conheço ainda não conseguiram.
Cuide bem do seu coração, um dia você vai pegar amando alguém que não pode ter.
Talvez você se case, talvez não. Talvez tenha filhos, talvez não. Talvez se divorcie aos quarenta, talvez dance uma valsa com um amigo do fake quando fizer 75 anos de casamento.
O que quer que você faça nunca abandone a sua vida fake. Afinal todas as suas escolhas tem 50% de chance de dar certo. E se não derem certo, é bom você ter aquele apoio mesmo que virtual.
Não tenha vergonha de dizer que você tem fake. Não tenha medo do que as outras pessoas pensaram de você. Ele com certeza mudou sua maneira de ver a vida.
Entre.
Mesmo que você tenha apenas 5 segundos para ficar no computador. Com certeza fará alguém feliz por cinco segundos.
Nunca leia os scraps alheios. A única coisa que eles fazem é te sentir mal.
Mas saiba entender seus pais. Você nunca sabe quando eles estarão certos sobre seu vicio.
Seja agradável com seus amigos. Eles são o seu melhor vinculo com o mundo real e aqueles que, no futuro, provavelmente nunca deixaram você na mão.
Entenda que amigos vão e vem, mas os que você conheceu no fake, ficaram no seu coração para sempre.
Trabalhe duro para transpor os obstáculos geográficos e dar um abraço real. Porque quanto mais você envelhece mais você precisa das pessoas que conheceu de um jeito maluco.
Visite um amigo fake, mas vai embora logo antes que ele ache que você se mudou pra casa dele.
Receba um amigo fake na sua casa, mas tome cuidado para ele não ficar pra sempre.
Viaje.
Aceite certas verdades eternas:
Um dia tudo isso vai acabar;
Tem gente que mente em off;
Você também vai se cansar. E quando você se cansar, vai fantasiar que, quando era viciado, as pessoas eram melhores. As brincadeiras eram mais legais e o mundo fake mudou.
Não espere que ninguém venha atrás de você saber porque você saiu do fake. Talvez até uma pessoa pergunte. Talvez façam campanha pra você voltar. Mas, você nunca sabe quando um ou outro são realmente verdadeiros.
Não troque todo dia sua foto do avatar. Se não, ninguém vai te reconhecer mais.
Tenha cuidado com as pessoas que você encontra pela frente, mas seja paciente com elas.
O fake é uma forma de nostalgia. E se lembrar dele é uma forma de resgatar o passado que fomos, esconder as partes feias e recontá-la por um preço maior do que realmente vale.
Mas, acredite em mim quando falo do profile fake.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

amor platônico

Bom, eu como todo ser humano já tive varios amores platônicos. Hum duram mais o que os outros e são mais intensos. Mas todos com sua suma importância.
Quem nunca se apaixonou por uma professora? Eu era gamadão, quando tinha meus 10/11 anos, na professora de inglês. Ela era entrar na sala e falar Hi, POR MERO ACASO, olhando para mim e eu já achava que era correspondido.
Não, nunca mandei cartinhas pra ela ou demonstrei. Afinal com 10 anos você não pensa no amor assim, ao menos na minha época.
Anos passaram e eu percebi que aquilo era apenas uma admiração e que ainda teriam muitas na minha vida. Mas, nunca pensei que durariam tanto tempo.
Confesso que quando vejo a Senhorita Fernanda entrar no gmail dela (que agora aparece quem tá on), aqueles cabelos grisalhos, mexem comigo. Ela deve ter já seus 60 anos, mas continua uma gatinha. Se eu precisasse de aulas de ingles seriam com ela, ok?

[praça]
G: - Não fala com o meu pai ainda, espera a próxima aula.
B:- Cara nada vai me fazer mudar. Nem to gostando, pra que pagar atoa?
G:- Vc fala isso porque não viu a próxima proooofessora.
B: - Vou esperar então

[aula]
Prof: - Então a gente vai aprofundar mais nas ortogonais, ok?
B: - Tá bom, já odiei. Vou falar com o Miltão agora.
G: - Espera ela virar de costas
*prof virando de costas*
B: - SENSACIONAL. Adoro produto.
G: - NÃO TE FALEI...
*mudando de mesa e abaixo minha cabeça na mesa*
Isa: - E ai nenem, vai fazer com a gente né?
B: - Essa aula ta me irritando...
Prof: - Gente, olha aqui na lousa
B: - agora eu to amando
Isa: - Safado....

*todo mundo termina e sai*
Isa: - Ai B. nem vai dar pra esperar, o estacionamento fecha.
B: - Que isso, vai indo. Sem pó *rezando pra ela sair logo* [...] E ai professora, a classe é sucegada, né?
Prof: - É ótima. Vocês são uns amores e você é viajado, hein?
B: - Viajado?
P: - É, fiquei sabendo das suas aventuras pelo mundo a fora.
B: - AAAAAAAAAH verdade [começei a contar minhas aventuras] e agora eu tô aqui. Mas sou santistão, se sabe né?
P: - Se é de SANTOS? Eu AMO Santos.
B: - Meudeus, falou pra pessoa errada. Porque sou mó orgulhoso disso.
P: - Mas eu adoro mesmo. Aquele sanduiches na praia. O cheirinho, meu deus...
B: - Já comeu o açai sarado?
P: - Não, nunca.
B: - Quando quiser, me avisa que eu te levo lá. Você vai ver que açai....
P: - Então tá combinado. Eu amo aquela cidade... E sabe o engraçado? Meus ex relacionamentos são tudo de lá
B: - Opa, é porque santista é tudo bom.
P: - Ôôô se é
B: - E olha que você acaba de conhecer o melhor deles....

[CENSURED]



MEU DEUS, QUE BUNDA HEIN BIA?
Vou sonhar com ela essa noite e a outra e a outra e a outra e a outra....

amo a bunda e a minha professora.


grito

que um dia eu tenha força o suficiente para não ser metade do que você é.
e quando me chamarem de pai, eu saiba o verdadeiro significado dessa palavra. porque eu acho que em algum momento você se esqueceu dele...

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

conversas de uma aula pouco irritante

Enquanto isso, nas escolhas da vida...
- Desculpe a ignôrancia. É a turma tal?
Meus ouvidos conseguiram ouvir.
- Quem é esse Fulano?
- O que dorme em sala de aula?
- Não. É meu amigo

Vi o rosto familiar que procurava. Me sentei ao seu lado e logo a conversa surgiu.
- "L" passou naquela matéria?
- "L"?
- O que mandou a Dona H tomar naquele lugar?
- Não!!!
- Que pena dele. Você conhece o "V"?
- O que se masturbou daquela vez?
- Uhum. E o "F"?
- Não me lembro dele.
- É o que não se masturba, tadinho.

Olhando uma foto no orku
- Essa tal de "A" é a loira gostosa né?
- É apaixonada pelo "V"
- É? Mas ele só quer comer ela.
- Ah, é verdade! O que é apaixonado é "F", o funkeiro de piercing e vocabulário irritante, né? Me-do!
- Sei lá. Ele tem cara de virgem.
- Vamo lá vê eles?
- A loira peituda vai estar?
- Vai vamos.
[...]
- Vic?
- B?
- MELDELS, meu mundo social tá aqui. ME-DO daqui a pouco eu viro o B de alguma fofoca

AMO MUITO TUDO ISSO

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

siliz

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA OS ACASOS FAZEM OS CASOS


nunca esperava por isso.

mas to siliz ok? porque agora eu vou estragar a sua versão real, já tinha cansado de estragar a virtual.

você vai virar minha peste magricela...A-D-O-U-R-O

- o que é isso?
- um parafuso
- aaaaaaaaa...
HAUAHUAHAUHAUAHUAHAUHAUAHUAHAUHAUAHUAHAUHAUH

- ou desenhar o prego é mais facil, não?
- tambem acho
[...]
- isso não parece um prego.
- e nem isso um parafuso
HAUAHUAHUAHAUAHUAHAUHAUAHUAHAUAHUAHAUH

- magnifico né gente?
- uhum zuper [2]
- :O

- me conta vai...quero saber de tudo
- nem vou te contar, fiz um juramento. não se conta coisas de amiga
- hunf, se nem é amiga dela
- mas tambem não é minha inimiga.
- tipo eu adorava ela sabe? ai que sei lá. não me cheira e não fede.
- tipo eu sei como é isso. do nada fica sei lá ai nem cheira e nem fede, só que pra mim começou a feder.
- ai se odeia agora? :o
- não. mas tambem não amo.
- humm
- NEM VEM COM ESSE HUMMM VOU CONTAR PRA ELA
- oxxi, mas eu nem falo com ela.
- bom, acho bom.

- então vou indo
- se vem amanha, né? *-*
- com esses zoinhos brilhando nem da pra falar que não.


já es a minha parte que me torna mais criança.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

e tudo isso apenas com um olhar..

Era mais um daqueles dias em que um não queria entender o outro, o dia em que você acorda e diz: hoje eu resolvi ser egoista!
Mas esse, eles nunca esqueceriam. Ao discutirem sobre algo desinente ele ficou ali do outro lado da porta só escutando os suspiros de um choro conscentido e se perguntando porque diabos eles nunca se entendiam, ela furticava de raiva, mas tinha a vã consciencia de que tudo voltaria a ser como sempre foi, prometeriam melhorar e o fato de estarem juntos um ao lado do outro era o suficiente para que fossem felizes.

então ele escreveu um bilhete e passou por debaixo da porta:

"daqui três horas o sol vai nascer, e eu quero estar ao seu lado, porque não ha momento algum que me faça mais feliz quando você sorri discretamente por saber que, se passou mais um dia e nós estamos aqui, novamente. "

e tudo isso apenas com um olhar..

uhum

sem saco, ok?

q minhas ideias doidas deem certo e que eu de fato esteja no caminho certo.

dodó lembre-se sempre de me guiar pra eles

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

homens do mercado

(!) texto da Tati, adaptações da Lu

Acordei assim meio sem ter o que fazer, uma vontade danada de ter alguém pra rir ou pra ficar pelada....
- Tem desse modelo dois em um que serve pra rir e pra ficar pelada, moço?
- Tem, senhora.
- Senhorita, por favor. Ainda ninguém quis casar comigo.
- É pra viagem ou vai comer agora?
- Vou comer no carro, embrulha mas não capricha muito não que eu tô com pressa.

Impressionante essa tecnologia dois em um. Eu realmente dou risada a noite toda e de tanto rir vai dando aquele calor, aquela vontade de ficar pelada. A indústria do entretenimento demorou mas descobriu que o tesão da mulher tá na laringe. Quanto mais a gente dá gargalhada, maior a vontade de abrir a perna.
Boneco bom esse modelo loiro magrelo (Tiaguinho), pena que vende aos montes e quase todo mundo pode ter. No dia seguinte começou a falhar. As piadas eram as mesmas, o sexo ficou sem magia e o botão do amor deu pau.
Já foi o tempo que a gente dava valor para um produto ao ponto de brigar por ele. Hoje em dia tá tudo tão fácil que comprar outro sai mais barato que tentar consertar.
Tá lá o moço loiro ao lado da lata de lixo do meu prédio. Talvez a Emengarda faça bom uso dele, talvez como abajour. Ele é branquelo demais.
Aí tava meio de bobeira andando pelas lojas e pensei: por que não um desses garotinhos com brilho nos olhos (Luis)? Desses cheios de vontade de vencer na vida e de viver a vida. Adoro esses garotinhos que não fedem a frustrações e que tentam desesperadamente parecer homens. Talvez eu goste deles porque eu também só tente parecer mulher. Bom, dei algumas moedas na mão da minha menina e dessa vez foi ela quem saiu feliz da vida com uma imensa sacola cor-de-rosa.

- Pode tirar a roupa dele, mãe?
- Pode garotinha de Maria-Chiquinha, mas depois não vá dizer que eu não avisei: no dia seguinte dá um vaziozinho no coração. Nada que não passe com as próximas compras....
- Pode dormir abraçadinha nele, mãe?
- Pode, mas aí piora mais um pouco. Melhor um coração vazio e inteiro do que um todo despedaçado. Mas vai lá, filhinha, é bom pra você aprender. Brinca bastante com ele, depois, quando ele se autodestruir em alguns segundos, mamãe compra outro pra você.

- Chora não menina boba. Era só um garotinho igual a 345 que têm nas lojas. Que modelo você quer agora? Quer o modelo que fala irado, o que fala maior vibe ou o que fala insano?
- Ah, mãe, queria um que falasse coisas mais inteligentes e profundas, tem desse?
- Tem, mas custa um pouco mais caro porque é importado de outro planeta. Nada que dez vezes no cartão não resolva.
- Acho que preciso de tratamento psiquiátrico.
Vou levar as reservas da minha alma à falência se continuar gastando desse jeito. Nem bem enjôo de uma compra já quero logo sentir de novo o prazer de tirar um encantamento da caixa. Novinho em folha.

- Oi, será que por acaso vocês não tem aí um modelo que já vem com assunto? To sentindo uma falta danada de ter com quem conversar.
- Tem, claro que tem. Esse aqui já vem com três cartuchos sobre cinema europeu e você ainda leva a nova revista Piauí totalmente de graça. (Vitinho)

Volto pra casa com meu novo joguinho. Fico até um pouco cansada porque o manual de instruções desse modelo vem num português mais rebuscado. Quase sinto saudade do antigo boneco que com o mesmo comando falava irado e abaixava as calças. Mas acho que já tenho idade para passar dessa fase e tentar uma conquista mais difícil.
Putz, botaram toda tecnologia no cérebro e esqueceram do resto. Boneco chato esse, tá louco. Sexo que não toca música e coração que não pisca. Já foi o tempo que os brinquedos faziam pirotecnia. Esse nem vôa e nem me faz voar. Começo a me irritar, essa indústria do entretenimento faz de propósito: não existe o boneco perfeito justamente pra você voltar na loja todos os dias. Mas cansei desse papo, não sou besta não. Vou acabar pobre desse jeito....
- Ei, moço, vocês não tem aí um que me faça rir, me dê tesão, seja inteligente e tenha coração? Ah, e de preferência um forte, que não quebre tão fácil. E que venha com vários cartuchos de assuntos que é para eu não enjoar (Brunin). Opa, e que tenha garantia, claro. A pior coisa são esses bonecos que a gente compra barato mas vêm sem nota.
- Tem não, moça. Esse tá em falta. Fizeram uma versão limitada e vendeu tudo no mesmo dia. Deixa seu nome ali na lista de espera que quando chegar a gente te liga.
- Meu nome já tá lá há 22 anos, moço. Mulher já nasce querendo um desses. Mas confere pra mim? É Luana.
- Hum..Luana? Parece que tem um pra você sim.
E eu sai da loja, toda feliz. A caixa desse era bem grande, então eu não conseguia levar nos braços, mas o moço carregou ele direitinho. Chegou em casa, usei e abusei. De verdade era um daqueles sonhos e foi ficando...ficando, ate que ...apareceu o defeitinho. Ele não gostava de mim então não sabia ser fiel. Peguei ele com a Ermengada. Espero que esse não acabe como abajur..porque ate que ele é bonitinho.
E enquanto isso eu toda semana vou na loja e o último era com um joystick bem grande....


ps: o boneco foi concertado e nem apresenta mais esse defeito...mas é concerto sabe?

domingo, 8 de fevereiro de 2009

úlimo dia

Findiférias.
Que crueldade é esse dia. Infelizmente amanhã encaro a minha dura realidade.
Chega dos mimos da mamãe, das aprontadas com o pai e as risadas da avó...
E dessa vez vai ser a pior que todas. Porque agora a casa está tão vazia.
Estou aqui, procurando em vão seu sorriso. Procurando aquela risada tão boa, que seus olhos se fechavam. Ou os resmungos de mau humor que me provocavam caretas.
A menina dos olhos que pareciam moranguinhos pretos (aos meus olhos), deixou uma saudade tão grande e és tão pequena.

Nos dias que ora se arrastavam, ora passavam velozes, foi a única que me fez verdadeira companhia. Me enchia de um sentimento único e puro. sinto saudades. verei novamente, acho, mas já será invero de novo.

Pra mim você sempre veio assim, tão de repente. Escancarou as portas, nos devolveu os dedos que já havíamos perdido. E me deu um potinho novo e fez jura que esse ficaria destampado, para ter sempre uma gota de você, mas só de você.

Você sabe que e é tão fácil te amar. e te criticar (ao menos pra mim). mas é tão áspera a sua falta.


if you're missing come on home

sábado, 7 de fevereiro de 2009

e o português?

Para tudo! Não me conformo com enjoo sem circunflexo. Sentir enjoo, ao menos pra mim, é a pior coisa do mundo. É a certeza de que tudo vai muito mal, deu muito errado, saiu do controle. Tem que ter intensidade, tem que ser acentuado. Transformaram o passar mal numa coisa que passa desapercebida (ou despercebida?). Tiraram o drama do enjoo. Tiraram a dramaticidade de quem briga e grita “paraaa tudooo”.
Ideia sem acento é outra coisa que me mata. Porque quando temos uma, a vida flui, abre um chacra no topo da nossa cabeça (minha amiga, doida, espírita que disse). Os braços se abrem em alegria. A lâmpada surge em cima da cabeça. O mundo pede um acento pra isso. Ideeeeia. Ninguém tem uma ideia. A gente tem uma ideeeeia. Porque ideia fraca nem chega a classificar ideia. Ideia serve pra se destacar, não?
Paranoia serve pra ser sentida até suas últimas consequências sem trema. Assim como estreia. Ninguém estreia pra passar despercebido (ou desapercebido?). É duro ter apego a uma verdade e de repente (ainda bem que não inventaram de ser “derrepente”) ela passar a ser incorreta. Eu tinha muito apego às minhas ideias com acento.
Mas crase nunca soube usar direito e eles insistem em manter: afinal, “às minhas ideias” têm crase?
Ainda bem que “minhas ideias têm” continua com acento no tem. Meu cérebro entende que onde tem mais de um querendo ter ideia, tem sempre um que toma chapéu. Já os coitados que veem, agora, vão ter de ver de pé mesmo. A última: meu cérebro também entende que voo sem acento pode ser aceitável, afinal, já é assim mesmo que a gente se sente espremido neles. E peço desculpa a vocês por esse parágrafo com três trocadilhos infames e seguidos, mas não resisti.
Tô com medo de ter virado a minha avó, que em seu livro de receitas escrevia absurdos como “êle” (calma, ela não fazia picadinho de gente). Já tô até vendo meus netos lendo meus livros antigos e rindo de erros de ortografia e outras bobeiras que certamente cairão em desuso.
Um assunto que virou quase uma pedra de césio é a tal da diferença entre história e estória. ESTÓRIA não existe mais, gente! Há anos! Mas já percebeu como tem sempre alguém de óculos que adora brigar por isso? E “estória” também era mentirinha, lorota, livro de criança. Como hoje em dia tudo ficou sério demais (até bala barata de cinema só vende se tiver vitaminas e fibras), virou tudo história mesmo. Tudo chato e de verdade.
Tem mudança que não me incomodou nem um pouco. A queda do tal de acento agudo “na primeira pessoa do plural do pretérito perfeito dos verbos da primeira conjugação”. Oi? Que língua é essa? Quem fala assim além de padre e/ou pseudo ator ex-comunista e ex-hippie e atual budista/protestante de peça de teatro chata que fica adaptando czaristas em teatro sem ar condicionado? Quem fala: amámos ou louvámos?
O trema também já vai tarde. Eu já não uso desde o colegial, quando a Helena, minha professora querida que nunca esqueço, liberava a gente desses pontinhos chatos. Pontinhos servem pra classificar ideias mal acabadas ou infinitas ou misteriosas e assinatura de metidos a maçom (metido “a” tem crase?). Mas pra fazer som de francesa transando não. “Oui”!
Já em Portugal, finalmente, eles tiraram o “c” de ação. Ninguém que precisa agir rápido para (do verbo parar) para (olha a dificuldade) ter uma “acção” ou um “acto”.
Quem se deu bem foi o kiwi (diferente da pera), que agora, tem duas de suas únicas consoantes aceitas pelo dicionário. Se fosse "kiwy", essa seria uma fruta heroica sem acento. Um exemplo de modernidade. Deveria ter um monumento de “kiwy” em frente ao Museu da Língua Portuguesa. E a história dele é séria: tem vitaminas e fibras e tal.

Ao final do texto, meu “corretor do Word” desavisado, ultrapassado e sofredor, me avisa de muitos erros. Mal sabe ele.

- texto sem nexo? pois é, mas to sem saco e humor para fazer algo bom. foda-se a vida eu só espero dar 10 horas da noite para tomar meu ritrovil e desaparecer....

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

mais um ano, IDOSA!

feliz aniversário! e que com esse mais um ano de experiência, e quanta experiência, você aprenda a não brigar por qualquer bobagem e não arrumar problemas onde não tem.

da pessoa que tanto te ama!






-
HAUAHUAHAUHAUAHUAHAUAAHUAHUAHAUH juro que escutei seu grito daqui o/
mas nem resisti...dessa vez você merece.

Hoje, ao olhar para o céu e para o brilho do sol. Busquei dentro de mim, o seu olhar e senti uma brisa leve tocar meu rosto e com essa brisa senti saudade.
Ao olhar o calendário, percebi ser hoje. É o dia do seu aniversário, e eu então eu fechei os olhos e desejei tudo de bom, como se você pudesse me "ouvir".
Imagino que você está feliz, afinal, seguiu o caminho que queria e espero que paralelo ao meu. Pois ainda acredito que elas (as paralelas) sempre se encontram no infinito e que nosso coração só envelhece quando deixamos de sonhar!
Mesmo longe, se sabe, que ano que vem estaremos perto (ou aqui, ou em qualquer lugar), e te darei aquele abraço que como você diz, só eu sei dar e direi: - Feliz aniversário, meu amor!
E vou aproveitar para dizer que apesar de tudo estou feliz por partilhar esse momento da sua vida e que sempre peço por ti. Que tenha muita saúde e forças, para que superes os obstáculos que o destino colocar em seu caminho. E desejo que esse dia, seja como todos os outros em sua vida, cheio de alegrias!
Quando ver isso, olhe para o céu e busque no sol o brilho do meu olhar, busque nas estrelas o brilho do meu sorriso e sinta a brisa como fosse um abraço meu.
Nunca deixe de pensar em mim e saiba que hoje minha alma está em festa, e mesmo estando longe, separados, irá brindar com você a tua saúde e a tua felicidade.

deixa de ser boco uma vez na vida, por mim...te amo!

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

blair waldorf, prazer (ou chuck bass ;)

quanto mais jogo tem, mais me interesso.

eu sei que você não consegue entender, talvez por causa da miopia emocional, o que acontece contigo quando eu te toco. seu lado intelectual já entendeu que não pode ser eu. mas você sabe, é instinto humano essa coisa de pele. não dá pra controlar, a adrenalina dispara em seu peito e trava na garganta essa vontade maluca de me beijar. vejo você respirando fundo e leve pra eu não perceber, mas eu te conheco! finjo que tudo bem. Mas os 3% que ainda te resta de mim não te vence dessa vez. eu sei que você pode ligar pro mundo inteiro, quando a pessoa que você mais queria ouvir sussurrar besteiras era eu.
estoura o limite da sanidade e toma mais uma dose de vodca. quem sabe menos sã você sinta a vida mais intensamente. ai que tá, você sempre sente tudo intenso demais. quando você acha que vai morrer de tanta vontade de viver, o acaso dá uma trégua e te faz crer que tudo vai dar certo mais dia menos dia.
mas ainda existem aqueles malditos 3% de mim em você, tão pequenos, que não importa o tamanho, o problema, ou, talvez, a salvação, é a intensidade de como acontecem...

e eu por mais que a vontade de te beijar seja grande, não consigo, preciso te ver implorar. preciso te ouvir dizer que precisa de mim, que a minha boca que você quer. é quase um triunfo.
você sempre tão dura com todo mundo, ate consigo mesma. quando tá comigo amolece.
Você parece uma criança...
são os malditos 3% de mim em você, eu sei disso... só não tente me fazer ficar com ciumes...

quando a gente se cala e porque não se tem mais o que falar sem revelar os segredos do coração

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

descobertas

Eu descobri que na vida, nem tudo são rosas. E que é possível, sim, fazer melodia com as folhas secas que aparecem no caminho. Basta saber onde, quando e como pisar.

Descobri que, quanto maior for a escuridão de um túnel, mais viva é a luz que me espera ao fim dele, assim, quanto mais folhas secas tenho aos pés, maiores e mais intensas serão as minhas primaveras.

Descobri que é preciso chorar, perder, sofrer e não mais aguentar para aprender a dar valor à calmaria e redescobrir a felicidade em pequenos pacotes. Sim, pois o que me mantém com riso nos lábios são as pequenas felicidades diárias e não as grandes, esporádicas.

Descobri que grandes amizades não são feitas só de abraços e de fases boas, mas sim, são construídas por pedras e espinhos e que, de vez enquanto, tem que enfrentar a tempestade para saber se dura ou o quanto dura. Amizades eternas não são lagos calmos, nem presença constante.

Descobri que preciso de colo, de abraço e de compreensão porque não sei ser sempre forte e descobri que tirar o time de campo não é sinal de fraqueza, nem defesa, mas um ato de coragem.

Descobri que posso aprender comigo e notei que tenho muito o que ensinar, muito pelo que passar e muito sorriso para distribuir.

Descobri que a vida não pára, que o coração se reconstitui e que novos amores sempre estarão prontos para ser vividos. E eu vivo.
descobri só por estar contigo