terça-feira, 31 de março de 2009

The BEST OTH picture ever

Hilarie, getting out of the comet and one baby in pink jacket!

The rumblings about Chad Michael Murray leaving One Tree Hill are not surprising. But please tell me the CW is not foolish enough to let Hilarie Burton leave, too?

What if I told you that perhaps neither actor is leaving? A setsider tells the Buzz that Tree Hill producers seem to be allowing for such an outcome, seeing as the season finale script makes no reference to Lucas and/or Peyton ... and/or their soon-to-arrive baby/babies ... leaving town.

sábado, 28 de março de 2009

conversa muda

— Sabe, às vezes tenho a sensação de que, se você estivesse aqui, eu saberia exatamente o que você diria, com a tua voz meio rouca, sempre que eu te falasse qualquer agonia que aflige esse meu coração. E até posso imaginar o teu riso de cabelo bagunçado e aquele leve revirar de olhos que teimavas em tentar disfarçar. Em vão.

— É que, antes de qualquer coisa, sempre fomos como irmãos, menino, tu bem sabe. Como se fôssemos a mesma alma, em dois corações, em dois corpos. É imaginável que tu ainda sintas isso, embora isso me deixe um tanto triste, pois não gosto dessa saudade que deixa tua voz doce embargada, me dói. Tanto quanto teus problemas, que não mais me são direcionados com frequência. Na minha época, bonita, quando eu ainda estava aí, não só em espírito, tu recorrias a mim mais vezes. E eu sinto saudades disso. Das tuas loucuras, das tuas besteiras e de tudo aquilo que te fazia chorar também.

— É, pequena. Sei disso. E queria pedir desculpas pelo meu pouco caso, embora não me sinto tão nem-aí-pra-você como tu pensa. Depois de tantos anos de silêncios, era de se esperar que as palavras, as minhas, fossem sumindo aos poucos. Não justifica, eu sei, mas sinto-me injusto demais por te procurar sempre quando meu coração está em apuros ou quando algumas lágrimas teimosas rolam minha face. O que é estranho, pois quanto mais apertado está o meu coração, mais consigo ouvir a tua voz aqui dentro...

— Ah, bonitão. E tu ainda tens dúvida do porquê disso? Quantas e quantas vezes tu viestes me procurar para soltar algumas lamúrias desse mundo que te machuca? Teu subconsciente está acostumado com isso e, creio eu, seja uma forma tua de tentar aliviar, como antigamente, quando esquecíamos das horas e, assim, esquecíamos do mundo. É inevitável, não se culpe.

— Sinto saudades de ti. Por ora, é uma saudade gostosa, daquelas que me dava sempre que tu ias visitar tua família... Por ora, é uma saudade doentia, que quer arrancar o coração do meu peito e faz-me derramar rios e rios de lágrimas silenciosas...

— Não me olhes com essa cara de desculpas, amor. Não há motivos para isso. Sim, eu sei que não me agrada o fato de ser o motivo das lágrimas doloridas que vocês, de vez em quando, derramam, mas também não posso culpá-las por isso. Infelizmente, é o único fardo que tenho que carregar aqui, onde estou. Não há o que desculpar, bem como não há o que temer, lindo. A tua vida caminha para a felicidade e você precisa parar de arrumar empecilhos para dificultar teu sorriso, tão belo. Deixe de se preocupar, é tão simples...

— Viu? — sorri — Eu disse que sabia exatamente o que você iria me dizer...



Fui tentar parar de arrumar empecilhos. Pode ser q eu volte. pode ser que não.

quinta-feira, 26 de março de 2009

promessa a mim mesmo

NUNCA MAIS combinar nada com a Luana, principalmente de quinta :)

quarta-feira, 25 de março de 2009

me promete que pede pra eu ficar?

Quer saber? Se não vai me amar, não inventa que está tudo bem.
Não me venha provar do que o amor é feito. Eu sei de cor todos os seus truques, e realmente não sei porque eu insisto nisso ainda.
Eu só quero acabar com essa intimidade que não temos. Esses apelidos que me nomeiam seu e te nomeiam minha. Se no fundo, você não me quer. É simples, diz pra mim que não me quer e está feito.
Eu prometo que nunca mais vai ter papel branco pra previsões. Mas você é tão previsível, aaah meu amor, só hoje diga algo diferente. Inova essa cara de espanto, pára de repetir que você não sabe, para de me chamar de seu, grita que não e eu retiro todo esse meu amor. Enfio inteiro ralo a abaixo e saio como se nunca tivesse existido.
Para de joguinhos, de ciúmes mal feitos, palavras extraviadas, frases no ar. A gente já passou dessa fase, lembra? Estou cansado de tudo isso e agora eu vou e com vontade de ir pra sempre. De conhecer outro alguém para chamar de minha. De não ter que te ver todos os dias e pensar que é só mais uma.
Só não me pergunte onde vou, mas me promete que pede pra eu ficar?

terça-feira, 24 de março de 2009

mudando o mundo

- cara, tá foda. não se tem homem nesse mundo.
- claro que tem. não existe um pé sem sapato. se só tem que aprender a se amar primeiro...

E aí eu fiquei pensando que apaixonar-se por si mesmo pode ser uma trajetória das mais interessantes, ou não. Tudo depende de como vamos olhar para dentro, se com olhar de Hitler que faz da palavra ordem, repressão, ou se com olhar de mãe. Porque mãe é conhecedora exímia de cada um de nossos defeitos e é capaz de apontá-los para que nos tornemos pessoas melhores.

Não entendo o porquê do temor da solidão. Não digo solidão perpétua da imposição de assim ter que ser. Digo da solidão opção, de estar consigo mesmo porque nada nem ninguém é melhor companhia para si do que nós mesmos. Fico pensando que, talvez a explicação esteja na sociedade em que vivemos onde tudo é consumo. Onde consumimos o tempo de qualquer maneira (produtiva ou não) para não lidar com o vazio. É o ipod para as aulas de musculação e não evitar aqueles momentos de silêncio total. Mas garanto que meu bisavô não tinha um ipod e se virava muito bem nas suas aulas.

O que se perde aqui é que, também o vazio, pode ser na maioria das vezes construtivo. Porque ele traz a tona o que estava ali pedindo para ser assimilado. Enxergar o que precisa ser visto pode ser trabalhoso.

Dizem que o sofrimento é opcional. E acabo de acreditar que a dor também pode ser. Porque muitas vezes vivemos dores que não são nossas. Das culpas, dos medos, das transferências, das marcas. Muitas vezes optamos pelo caminho da dor porque assim fomos criados, assim nos foi imposto pela sociedade judaico, cristã, que acredita que grandes vitórias requerem alguns sacrifícios. Já começa errado daí. Porque não fazer do caminho um lugar prazeroso de se habitar?

Não entendo muito bem essa coisa de que os fins justificam os meios. Na maioria da vezes ficamos tão presos ao objetivo final que nos esquecemos de celebrar as pequenas conquistas. Parto do pressuposto que a vida deve, sim, ser comemorada. Não dizem que a guerra é feita de pequenas batalhas? Então, porque não comemorar a vitória das pequenas batalhas que travamos a cada dia com os outros e com nós mesmos?

Por que não colorir e viver sempre em sépia? Ando pensando nessas sutilezas diariamente. De menos, bem menos. Porque caminhar mais leve é sempre bem mais agradável. Difícil livrar-se do que não serve mais. Creio eu, que ao longo de nossas vidas vamos preenchendo nossas mochilas com aquilo que julgamos ser necessário, e muitas das coisas, de fato, são. Mas, uma hora a gente cresce e aquele casaco fica pequeno. Mas o casaco era tão bonito, e já vivi tantas coisas boas vestindo ele. E nesse instante, a coragem de doá-lo para outra pessoa, que com certeza, nesse momento faria melhor uso dele vai para o ralo. E ali ele fica. Guardado na mochila. Sem função.

Acho que assim também são os sentimentos. Muitas vezes guardamos a sete chaves emoções que já não cabem mais no atual momento só porque um dia foi bom. O que esquecemos é que não se vive de foi e sim de é.

Por esse motivo, de tempos em tempos faço a limpa no armário e o que não me serve mais, dou. Para alguém que certamente fará melhor uso que eu. Para alguém que vá saber dar o exato valor daquilo que para mim já deixou de ter. E nós nunca perdemos as coisas, elas só mudam, vão viver em outro lugar.

Seria tão mais fácil se o processo do desapego não tivesse que ser doído e pudesse ser curtido com todos os seus sabores, até o sabor da saudade. Porque se algo deixa saudade é porque por algum instante, por menor que ele seja, foi bom. E se foi bom porque esquecer? Não reviver, apenas deixar guardado em um lugar em que se possa visitar.

Penso nisso a cada vez que volto ai, naquele dia em que eu tinha certeza de que era amor. O que eu não sabia é que seria tão inesquecível, apesar das tantas e imensas coisas que vivemos. E você sempre me diz tanto com o seu silêncio, com o seu sorriso. Porque sempre foi tão real que nem o tempo, nem as mudanças foram capazes de apagar...


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meu quero agradecer a todos que pararam um segundo, ou muitos do seu dia pra me ajudar ontem. graças a deus, deu tempo de entregar tudo certinho! valeu mesmo

segunda-feira, 23 de março de 2009

AJUDEM!

Tô precisando de cinco minutos de todas as garotas que passarem por aqui hoje.
Tenho um trampo, pra hoje, para fazer da faculdade e pra variar só um tico ainda não fiz ele.
E preciso que vocês respondam o questionario, abaixo. Não vai cair o dedo de ninguem, as perguntas são rápidas, faram com que eu tire boa nota e nem tem q se indetificar..então se encontrar alguem muito desocupado com muita vontade de me ajudar responde duas vezes com coisas diferentes, ok!
HAUHAUAHUAHAUHAUAHUAHUAHAUAHUAHUAHAUAH eu mesmo respoderia, se entedesse alguma coisa disso

1- idade
( ) menos de 15
( ) 15 - 25 anos
( ) 26 - 35 anos
( ) 36 - 45 anos
( ) 46 - 55 anos
( ) 56 - 65 anos
( ) mais de 65

2 - Você gosta de maquiagem?
( ) sim
( ) não

3 - Você costuma se maquiar em casa?
( ) sim
( ) não

4 - Onde você costuma guardar sua maquiagem?
( ) em uma bolsa/necessaire pequena
( ) em uma bolsa/necessaire grande
( ) em um porta - maquiagem/ maleta pequena
( ) em um porta - maquiagem/ maleta grande
( ) em uma gaveta pequena
( ) em uma gaveta grande

5 - como você costuma guardar sua maquiagem? (pode-se assinalar ate duas alternativas nessa questão)
( ) separado por tipo (ex. rímel, gloss, sombra...)
( ) separado por cor
( ) separado por marca
( ) sem separação

6- O que mais te incomoda na hora de se maquiar?

7- O que mais te incomoda na hora de guardar sua maquiagem?

8- Quanto você estaria disposta a pagar por um estojo de maquiagem?


mandar para: laberma.bruno@gmail.com

domingo, 22 de março de 2009

Sucesso Mallu Magalhães



é acho que é isso que acontece quando alguem que sai do youtube
vira famoso. ela devia viver 24 hrs por dia no msn com as colegas
vê o microfone e trava, não consegue falar nada sem ser aaaaaaaaa.

má a pergunta que não quer calar
quem é o empresario dessa menina? cade os pais dela? eles nao percebem que ela ta fazendo papel de boba?
o dinheiro subiu a cabeça deles?

sábado, 21 de março de 2009

só não sou um suicida em potencial porque ser frio me causa alguma curiosidade.

quinta-feira, 19 de março de 2009

ser designer de verdade...

Bom quando se tem vontade de fazer design gráfico e muito comum que seu primeiro emprego seja no marketing. Porque o mundo é mal informado e, você também, acha que tudo é a mesma merda. Então tive que passar por isso.
Quando eu trabalhava em marketing, em firma, e odiava, eu pensava, vou largar essa merda e ser designer de verdade. Não tinha a menor capacidade pra ficar sentado embaixo daquele ar condicionado acumulando gripe desde 2000. Barulhinho de elevador me entristece. Aquele “timtum” do elevador, sabe? Eu tenho vontade de berrar dentro de elevador com aquele povo falando das férias em Cancun. Já percebeu como tem sempre alguém falando de aventura no elevador? É porque eles tão escalando o prédio do décimo andar até o décimo terceiro onde fica o RH? E as TVezinhas de plasma informando do jogo do São Paulo e da prisão do Dantas e do urso que queriam aniquilar. Que aventura. E odiava aqueles ternos em dia de verão. Crachá, então, sempre tem algo de laranja. Cor da comunicação, manô! Os super ousados que andam na frente, levando sua trupe alegre ao quilo da esquina. Hoje é por conta do Álvaro. Não, hoje é dia do Tavares.
Quando eu trabalhava no jornal, bota aí uns aninhos tambem, eu pensava, vou largar essa merda e ser designer de verdade. Virar noite por conta de uma matéria? Aturar chefe que fala frases do tipo “hmmm, não sei, ainda não tá matador, sabe?”. E eu querendo estourar a cabeça do cara. “Tá matador agora, ô brocha que ganhou dinheiro?”. E aturar duplas que você não escolheu nem pra namorada, nem pra amigo e muito menos pra dupla. O dia todo ao seu lado. A noite toda quando tinha noticia bombástica ou mesmo quando não tinha. O importante é viver pra essa merda. E sabendo o cheiro que o pêlo dele tem depois das três da manhã (uma hora o gel da desgraça ao lado vence, confere?). Enquanto ele refaz o sombreado do layout pela décima vez ouvindo “tecneira”. Eu olhando de longe e tendo que "pensar junto". Vou largar essa merda e ser designer de verdade.
Cruzar no corredor aquela cara de sapa mijada do financeiro “não tenho expediente para lhe responder isso agora”. Vou largar essa merda e ser designer de verdade. Participar de reunião com beirute e o cara da mídia que tem voz de catarro seco preso na faringe. Vou largar essa merda e ser designer de verdade. O bolo dos aniversariantes de junho com direito ao prêmio bunda da firma pra Suélen, da recepção. Vou, sim, largar, essa merda. Ô se vou. E o cara que se acha maior engraçado, da finalização, imitando o Joseph Climber? Aliás, que graça tem essa bosta de quadro? A redatora gatinha que se pergunta sempre porque todo mundo olha pra ela, mal sabe que é por causa da bóia de pato rosa embaixo do sovaco. A menina é gorda no canto da teta! Mas se acha gata. Solidão. Bocejo. Azedo. Sempre o som na gaveta. E um dia. Quem sabe. Consegui! Consegui! Ganhei leão! E agora? Agora enfia no cu. Eu vou largar essa merda. E larguei.
Eu larguei tudo pra ser designer de verdade, porque nada bastava, servia, dava garantia, me fazia feliz. Nada era suportável. Sim, tem aí todo um problema grave de pouca paciência pra vida e menos ainda pra socializar e me relacionar. Grave. Até meio doente, vai saber. Mas, profissionalmente, super bem contornado pelo fato de que me sustento sendo designer. Sou pleno assim. Ainda que pleno seja uma palavra brega digna daqueles amigos que dizem “vá ver o Sol” (tive que ouvir essa ontem). Arrumei um jeito de pertencer ao mundo e pagar o IPVA. Fico aqui e tudo certo.
Mas e no amor, me pergunto, qual é o equivalente a largar tudo para ser designer de verdade? Se também não aguento, não tenho saco, não fico quieto e trabalho. Se tudo me irrita, dá vontade de ir embora, sufoca, maltrata, enlouquece. Se quando peço aumento, só quero, na verdade, um bom motivo pra ser demitido. Se quando cobro reconhecimento só quero, na verdade, ser mandado embora. "Já que estar aqui é insuportável, me dá pelo menos a garantia de um bom plano de saúde?". Namorar é saber que daqui a pouco troco de novo de empresa. Namorar é o terno, o elevador cheio de crachás, a sapa mijada do financeiro, o dupla com cheiro de bola de saco, a teta gorda da gatinha, o bolo da Suélen, o dia do Abrantes pagar a conta, a vontade de explodir a cabeça do chefe.
Tudo começa bem, tudo termina aqui. No amor, o equivalente a largar tudo e ser designer de verdade é exatamente largar tudo e ser designer de verdade.

quarta-feira, 18 de março de 2009

quem diria que a arte de almoçar poderia trazer problemas (!)

O mundo corporativo é mesmo muito engraçado! Relações trabalhistas confundem-se com amizade e isso é algo que realmente me tira do sério. O fato de você conviver com uma pessoa diariamente não faz dela alguém que possa ser chamado de “melhor amigo” ou “alguém com quem gosto de almoçar”.

O horário de almoço é quase algo sacro, onde você deveria dispor das melhores companhias e não morrer de indigestão por ter que aceitar alguém desagradável – apenas “aturável” no ambiente de trabalho – ao seu lado. Pior ainda é quando a pessoa te confunde com o garçom do estabelecimento e faz solicitações a você!

As gentilezas confundem-se com relações estreitas, de amor incondicional e de repente, você se vê obrigado a passar a hora mais feliz do seu dia em companhia de uma pessoa insossa e, mais além, ainda rir de piadinhas racistas, xenofóbicas, sem graça e de péssimo gosto. Mas eu rio, porque, além de tudo, sou muito político - pra não dizer falso. Mas entendam, é profissional.
Ou percebe que a cadeira do estabelecimento virou um divã e agora ela irá te contar todos os problemas pelos quais passou desde que tinha 5 anos e foi abandonada pelo pai.

O mais difícil é arrumar desculpas para cada horário de almoço! Em um mês são, ao todo, 20 desculpas esfarrapadas diferentes! Haja imaginação! O mais facil seria não ir trabalhar, mas e o salário? Nessas horas queria ser mulher e fingir que estou de dieta e almoçar o shake da Luciana Gimenez - se bem, que marmita já é demais!.

terça-feira, 17 de março de 2009

tube day

Volta Clô





St.Patrick´s day



um pra rir e outro pra chorar...
ou os dois pra rir ou os dois para chocar

segunda-feira, 16 de março de 2009

o mundo não passa de uma revista chata

Crítica de dois filmes, indicação de três livros, ótimas músicas para baixar, fofocas e últimos trabalhos importantes, alguns clichês, a personalidade do momento, uma sessão de piadinhas, dicas de comportamento pra não afugentar o próximo e a crônica final: um relato pessoal cheio de trocadilhos e “pseudos” momentos de alma. Qualquer amigo, qualquer almoço, qualquer telefonema, qualquer encontro de galera animada, qualquer papo virtual, qualquer café com alguém cabeça, se parece com qualquer revista chata. Uns são Nova e outros Bravo. Mas não passam de papel com brilho. Viram lixo na semana seguinte, na hora de pintar as paredes ou o Rô mijar.
Todo e qualquer ser humano cheio de ideias não passa de um jornalista mala em começo de carreira querendo montar uma revista sensacional e inédita que o mundo inteiro já montou. Tá todo mundo falando, falando, falando a mesma coisa de sempre. Do mesmo jeito de sempre. E comendo as mesmas garotas de sempre. Com a ressaca de sempre. Com a vontade de morrer de sempre. E a breja melhorando a vida por alguns segundos depois da massa ruim de microondas ou da rebarba de gordura na carne.
As regras do jornalismo. Sempre as datas, lugares e filiações. Sempre os sonhos pra daqui dez e há dez. Sempre os personagens simples das esquinas e a necessidade povo de ser. Até o ônibus te fechar e o Hitler "baixar" em você. Isso ninguém publica ou fala. Igual, igual, igual.
Um lugar pra chamar de seu. A mina da vez. Mil lugares pra se matar antes de morrer. A volta por cima. Ele veio pra ficar. O mundo é uma revista chata e igual.
A banca de jornal tem cara de boteco cheio na Vila Madalena. Uma solidão profunda. Mil assuntos gritados egoicamente e todo mundo se perguntando em silêncio se já pode ir embora sem parecer um maluco que fica em casa fritando a cabeça. As gordas gostosas usando frutas pelo corpo e encantando os super bem sucedidos profissionais assistentes de firma falida.
A VIP nem colunista tem mais. E infinitas mesas de cariocas ultra felizes ainda que mais da metade ali nunca tenha pisado no Rio e só acha bonito fazer chiados ou falar garçom com sotaque menos caipira.
Bancas de jornais, com as revistas penduradas pra fora, voando um pouco pelas laterais, quase no seu colo, “splashs” implorando pra serem levados, tudo grita, uma explosão de cor que acaba num cinza amorfo. Cadeiras pra fora dos botecos. Tudo igual. Um segundo ali e você acaba comprando um assunto chato pra se distrair, ocupar os dedos folheando e não beliscando o centro do peito como a tal da ave que comia um fígado. O fingimento da não angústia compartilhada chega tão perto da alegria que a coisa volta pra você numa tristeza ainda pior. Coxinha com bebida mesa capenga e elogio falso. Azia arrependida mas melhor que o oco. Qualquer merda dentro da gente é melhor do que o nada. Vomitar o nada seria conhecer um universo paralelo que nem dá pra passar pelo pensamento. Então vomitemos coxinhas. Moça bonita na capa, na lata de lixo. Chorume na coluna do psiquiatra das estrelas. Chato, chato, chato. Por isso, e só por isso, ainda insisto na amizade com esquire, livre de parecer ou ser ou se sentir qualquer coisa, fala de pum. Ao resto das revistas todas, dedico breves encontros enquanto estou cagando.

sábado, 14 de março de 2009

ameixa podre.

Desde que eu quase fui para o outro lado, pela segunda vez, fui obrigado a fazer um monte de afazeres que eu não gosto e não queria fazer. Entre eles, teatro.
Uma coisa que NUNCA teve a minha cara. Eu até acho legal peças teatrais. Vou a um monte delas, mas jamais faria alguma. Não me vejo sendo o babaca lá na frente fazendo as pessoas rirem, refletirem, chorarem, cagarem e respirarem.
Mas, contra vontade, fui fazer as benditas aulas.
Começou tudo bem. Até eu descobrir que meu professor tinha tendência a ser gay e a pegar no meu pé. Tudo dentro da sala era eu. Até na brincadeira do filme da Maria Antonieta, eu tive que interpretar a Hebe Camargo. (?!) Fora as vezes que eu tinha que ver um monte de crianças rirem das minhas ideis, que ele fazia questão de pedir.
E esse ódio todo começou porque no primeiro dia de aula todos falaram que queriam ser atores e atrizes da globo. E eu, na minha humilde opinião, falei que estava fazendo pra perder a timidez. Ok. Era desculpa só pra não ter que fazer o PUBLICO chorar com minha historia.
Depois de um mês fazendo o papel de trouxa tive que ouvir o super discurso:

- Fiquei sabendo que tem uma pessoa insatisfeita aqui no curso e olha já vou avisando bem que UMA ameixa podre contamina todas as outras ameixas. Então dou o conselho dessa ameixa se retirar do curso, antes que seja fatal.

Não preciso dizer que os olhos estavam fixos na ameixa podre, preciso?
A ameixa podre até pensou em fazer uma saída teatral com gritos, choro da plateia e palavras de baixo calão, enquanto afivamava que era a ameixa podre.
Mas preferiu se calar, acabando a aula foi até a secretaria do clube e mandou avisar que a ameixa podre largou as outras ameixas.
Dias depois encontrou o professor no clube e ele veio perguntar o porque saiu, com um tampinha fake nas costas e tudo o mais. E isso tudo é conclusão só porque não quis dar meu cú pra ele.

Mas hoje numa conversa paralela da vida...
- E ai, alguém daquele seu grupo de teatro acabou na globo?
- Claro que não.
- Então parece que foi tarde demais, a ameixa podre contaminou as outras.

Então vim deixar aqui algumas palavras para aqueles meus queridos ex-colegas.
Pois é pessoal, foi mal. Não queria estragar com o estrelismo de vocês na globo. Mas de fato ninguém ali interpretava bem…

quinta-feira, 12 de março de 2009

aula de antropologia II

*vejo a professora espremida na porta, cheia de coisas*
-opa, deixe-me ajudar à senhora. *corro e começo a pegar as coisas. Deixo uma mala de viagem na porta*
Seninha: - Ow, me pega ai que eu fiquei na porta.
*observo um esqueleto miniatura em cima da mala e o pego trazendo para o meio da sala. Logo após isso a professora sai*
- bom, vamos começar nossa aula de antropologia. *fazendo cara de culto* pelo tamanho da bacia percebemos que se trata de um homem e que sua ferramenta de trabalho era avantajada.
*gargalhadas*
Cris: - Porque isso, professora teresa?
- Da para saber por esse osso *apontando para o cóccix* se ele é grande, o ... é grande.
*professora entra na sala*
Prof: - LARGA O JOHNNY, BRUNO.
-Tá vendo? É um menino, eu tava certo. Sou um ÓTIMO antropólogo.
Prof: - Vamos começar a aula de anatomia.
Careca: - Anatomia? A senhora tá na sala errada. Aqui não é curso de medicina, é de antropologia.
Prof:- QUÊ?
Careca: - Pergunta pra teresa!

(?)

When you can't be with
the one you love, will you
stay with the one who loves
you?

quarta-feira, 11 de março de 2009

conversas de intervalo

- porque fulano me ligou ontem. acho que vamos ficar
- seeeerio? que bom! eu e o siclano tamos quase namorando...
*meia hora depois*
- e você hein bruno? só fica quieto mesmo?
- claro, antes ficar quieto que falar bobagem...
- aaaaaaah qual é, compartilhe com a gente.
- entao, mó estranho a cris não ter vindo hoje.. né?
- olhaaaaa tentando desconversar!
- não é serio. ela nunca falta e ontem achei ela meio calada..tristinha.
- vai ver é falta de bruno na vida dela
- se for, ela não vai aparecer nunca mais então.
- tá, chega de falar dela... nos conte sobre sua vida amorosa.
- hãhn?
- o bruno é daqueles que come quieto, sabe?
*minha cara me acusa*
- tá vendo? olha essa caraaaaaaa! DENUNCIOU.

odeio que minhas caras denunciam.
e odeio falar da minha vida pouco amorosa.
e odeio não ter o que escrever, a não ser isso.

é vermelha.

-boa tarde.
*aparece uma voz feminina do outro lado da linha*
-boa tarde, como posso te ajudar?
-então estou ligando pra avisar que já fizemos o deposito.
-hum...quem fala?
-bruno. não. não sou eu quem sempre liga pra avisar isso. a secretaria faltou eu só to fazendo um bico e preciso desligar logo porque tenho que fazer os MEUS afazeres. então pode confirmar ai e me liberar?
-claro, senhor. *silencio mutuo* -me passa os dados?
-fizeram o deposito na conta tal, agencia tal, valor tal.
-humm...a que horas por favor?
-as 14:15 e é vermelha, ok?
-hum? vermelha?
-sim, a cueca que uso hoje é vermelha.
-ah desculpe por tantas perguntas só queria ter certeza.
-bom agora você já tem certeza que minha cueca é vermelha.
-não senhor, sobre o deposito
-sim eu entendi, minha senhora. mas alguma pergunta?
-não, está tudo certo sim. confirmei aqui.
-obrigado

NA PROXIMA SE ME PERGUNTAR O HORARIO....

terça-feira, 10 de março de 2009

me faz tão bem

- é estranho, não é? esse silêncio...tipo ficar pensando no que irei falar.
- eu acho ridiculo isso. parece que só nos sentimos bem com as pessoas conversando e tem pessoas que não se precisa disso a gente se sente feliz no silêncio.
- ...
- é você é uma delas.


É. Ela cresceu. Não só de tamanho (afinal, um metro e setenta e três é muita coisa), mas cresceu de cabeça, de coragem, de força, de determinação. Mariana tem grandes sonhos e, aquela pequena menina, se transformou num mulherão que não passa mais despercebida. Aquela menina magrela e de auto-estima fraca, aquela menina invisível abriu espaço para uma garota de presença notável, de caráter forte e de coragem imensa.

Mari aprendeu a aproveitar pequenas felicidades diárias e, finalmente, parou de se preocupar e criar rugas à toa, por assuntos corriqueiros, inúteis. Apesar da força que ela transmite, ela jamais deixou de lado aquele jeitinho meigo, manhoso, carinhoso e carente dela. Mariana cresce, "envelhece", mas nunca perde o hábito de fazer manha, de pedir colo e, como esquecer, o hábito de se fazer de desintendida. Ela "pesca" as coisas muito bem e se faz de "loira burra" só para poder fazer aquela carinha de não entendi. Um charme. Seria inconveniência se passasse despercebida. Não. Não ela.

O que adimiro, é que Mari é uma completa criança boba, feliz. Ela pula quando alguém liga, ela corre para atender o telefone sempre que ele toca (e quando atende, está com um sorriso de orelha à orelha, ofegante), e pula e grita de felicidade quando alguém lhe dá uma lembrancinha. Sim! Ela a-do-ra ganhar presentes (por mais que diga que não, que isso não é importante). Pra certas coisas, Mari nunca cresce.

O mundo gira conforme a música dela. O mundo toma as cores a formas que a Mari desenha todos os dias. E, tenho certeza, nas próximas décadas que ainda estão por vir, ela será -pelo menos- trezentas vezes mais feliz e trezentas vezes menos enganada. O mundo a pertence. E ela pertence ao mundo. (Por isso ele é tão bom, tão colorido e tão bonito)


hoje eu preciso tomar um café, ouvindo você suspirar e me dizendo que eu sou o causador da tua insônia, que eu faço tudo errado sempre, sempre.

segunda-feira, 9 de março de 2009

aulas de antropologia

Bom como eu havia dito antes, a explicação ficava para a próxima aula.
Que será a de hoje e para entender e SÓ clicar nesse link que a professora abduziu o cérebro de uma simples mortal para ela nos passar essas informações.

Tá. Mesmo depois desse bla bla bla todo em lingüística não significativa ao meu cérebro, eu continuo achando que a professora só fala merda.
Passei semana passada inteira achando que era antropólogo. Quase me dirigi a um cemitério e comecei as escavações. Se fosse pego iria alegar que sou designer-antropólogo que para desenhar um mundo, fui fazer pesquisa de campo. O que todos sabemos que é zuper valido.
Mas com medo de me prenderem fui devidamente trancafiado a semana toda dentro de casa e se passava perto de cemitérios minhas mãos eram atadas.
MAS NÃO SATISFEITO COM A CATEGORIA DESGINER-ANTROPOLOGO hoje descobri que sou assassino de gatos.
Claro, nada melhor do que começar a aula de hoje com a velha historia do gato no microondas. Porque um designer gráfico, incompetente, não desenhou um gato com uma cruz em cima, proibindo a utilização de gato dentro do microondas. Claro ele realmente esperava que um ser colocasse seu gato para secar dentro dele.
Para cagar mais fora do potinho, ops dar mais informação para cérebros sedentos por aprendizado (q?) ela completou que ocupação não é profissão, fazendo a Cris surtar do meu lado. Depois de meia hora de falação onde só ouvia ocupação e profissão. A Cris se calou, lembrou da mosca e do zíper.
E ainda falou que podemos encontrar mais sobre isso (o isso ficou vago, porque ninguém entendeu) no capitulo 6 do Baxter. Que todos lembraram que não era para ser comprado, pois apesar de ser o mais completo é o mais chato. Hum?
E eu sigo minha vida como desginer-antropólogo-assassino de gatos feliz, porque semana que vem irei acrescentar mais uma definição a lista. listada acima.

Silêncio

Disse pra mim. Nenhum pio. Não vou falar nada. Já que sou tão impróprio, inadequado, bobo. Já que nunca basto e se tento me excedo. Já que não sei o que deveria ou exagero em querer saber o que não devo. Nunca entendo exatamente, nunca chego lá, nunca sou verdadeiramente aceito pela exigência propositalmente inalcançável. Meu riso incomoda. Meu choro mais ainda. Minha ajuda é pouca. Meu carinho é pena. Meu dengo é cobrança. Minha saudade é prisão. Minha preocupação, chatice. Minha insegurança, problema meu. Meu amor é demais. Minha agressividade, insuportável. Meus elogios causam solidão. Minhas constatações boas matam o amor. As ruins matam o resto todo. Minhas críticas causam coisas terríveis. Minhas palavras cuidadas incomodam. Minhas palavras jogadas, mais ainda. Minhas opiniões sempre se alongam e cansam. Minhas histórias acabam sempre no egocentrismo ou preconceito. Meu sem fim dá logo vontade de encurtar. Minha construção, desconstrói. Meus soquinhos de frases são jovens demais. Meu bombardeio de coisas sempre acaba em guerra. Minha paz que viria depois nunca chega, pois eu nunca chego. Minha voz doce assusta. Minha voz brincalhona é ridícula. Minha voz séria alarde. Nenhum pio. Disse pra mim. Falar do que sinto é, na hora, desintegrar com seu olhar. Então fico me perguntando sobre o que deveria dizer, se só sei o que sinto. Devo sentir por personagens de livros, filmes, jornais e ruas? É assim que se diz sem ser o que não importa de verdade? E se for o contrário? Mas pra dizer do contrário, fica sempre no ar, é melhor não dizer. Se digo algo sobre minha vida, só sei falar de mim. Se digo algo sobre a vida dela, coitado de mim, achando que sei alguma coisa da vida. Se falo sobre a vida dos outros, que papo furado é esse? Se falo sobre coisas que sinto é apenas mais uma delas. Se provoco, estou sendo inconveniente demais e só quero brincar com os sentimentos alheios. Sobre livros, nunca são os que interessam. Sobre meu trabalho, nem quis ver. Meu trabalho é algo que realmente não posso reclamar. Meus sonhos evito falar, um medo de ser menino. Quieto. É assim que será. Se digo certo, isso logo acaba. Se digo certeiro, acabou. Se digo errado, nunca acaba. Se eu for homem, homem é um saco. Se eu for mulher, mulher só existe ela. Se eu for criança, fale com sua analista. Nenhum pio. Combinei comigo. Falar da gente pode? Pode, desde que, depois, eu tenha estrutura para ver toda uma massa desistente desabando sobre meu sofá pequeno. Nadinha. Não vou falar nada. Sobre dor, não toca. Sobre prazer, toca pouco. Nada. Porque toda vez que eu pergunto, quase ofende. E se respondo, ofende mais. E se exclamo, minha vontade de viver soterra. E se são três pontinhos, não posso. Se começo preciso terminar. Mas quando termino, ela já não está mais. Se repito, quase explode. Se digo uma, sou bom de ser guardado em algum lugar que nunca vejo. Se não explico, pareço louco. Se explico, sou louco. Quieto. Isso! Você consegue! Se for o que eu penso, eu penso errado. Se for o que eu não penso, errei por não pensar. Se não for nada disso, eu que pensasse antes. Nada. Não vou sussurrar. Nem gemer. Nenhum som. Respiração muda. O silêncio absoluto. Olhando pra ela. Lembrando de quando ela me disse que é no silêncio que se sabe a verdade. E a verdade chega como um teto gigante que desaba numa cabecinha de vento. O que eu mais temia. O que eu não queria descobrir. Ela me diz. E o pior é que eu nem posso falar por ela. É tudo mentira.

domingo, 8 de março de 2009

antropologia is life (H)

prof: - bom como vocês sabem o design é inteiramente ligado a antropologia
*geral faz cara de: tá você fala muita merda, mas essa ganhou*
eu: - então professora, quer dizer que eu poderei sair da facul e trabalhar na area de antropologia?
*gargalhadas*
prof: - é claro que não. você me entendeu...
careca: - é eu entendi. qualquer dia desses um antropologo pode te pedir para desenhar um carro para ele. ou uma cadeira, ou uma caneta, ou celular, ou um abajour...
zé: - ou o espaço, ou aeronave...ou O MUNDO!
*mais gargalhadas*
prof: - é claro que não é isso. é que antropoligia está diretamente ligada ao design pois BIFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFF (deu tilti nos alunos, afinal meia hora de babozeira não dá.)
eu: - tá, quando começaremos a escavar os ossos?


*mais tarde*
eu: - alguem entendeu o treco da antropologia?
careca: - meu eu nem escuto o que ela fala. ela viaja
bebado: - eu tava pensando da gente ir pro bar
*geral faz cara de: tá você fala muita merda, mas essa ganhou*
zé: - pô eu acho que entendi porque a antropoligia é o estudo do corpo humano e a gente tem que saber isso, para fazer coisas ergonomicas
cris: - tá tá tá tá otimo zé...ninguem quer saber ok?

se desing é inteiramente ligado a antropologia você só sabera na proxima aula...
só sabemos que antropologia is life..desenharemos mundos para antropologos conceituados (H)

sexta-feira, 6 de março de 2009

mais (uma de) amor

"Você disse que não sabe "se não", mas também não tem certeza que "sim"...”
Sempre foi assim. Eu de cá. Você de lá. E o nosso pra sempre.
" Quer saber? Quando é assim deixa vir do coração...Você sabe que eu só penso em você e você diz que vive pensando em mim..."
Precisei de alguns anos pra entender o nosso jeito de amor e alguns segundos pra desentender tudo de novo.
"Eu levo a sério mas você disfarça...."
O amor é simples. Você foi direta. Abalou minha instabilidade. E me deixou aqui, pensando como tudo é tão claro e simples.
“ Você me diz à beça e eu nessa de horror...”
E cá estamos, novamente, no nosso encontro, com seu juízo e com minha falta dele.
"... Insiste em zero a zero e eu quero um a um......"
Guardei aqueles momentos do nosso pra sempre!
"... do jeito que a gente arrumou, pra não deixar de se amar..."

quinta-feira, 5 de março de 2009

um vinho tinto, por favor, meu bem?

O teu cheiro me abre o paladar como se teu pescoço tivesse o aroma de fino vinho tinto seco. Anseio por provar teu sabor, por definir teu gosto. Ajo com cautela, deliciando-me pacientemente antes de te levar à boca. Analiso você, toda, com os olhos e me detenho em detalhes, como o jeito que cerra os olhos ao me dizer alguma bobagem, ou como sai o som da sua voz ao dizer meu bem e a cicatriz que tem no braço. Teu olhar de imenso mar absorve toda a minha atenção e permito-me mergulhar. Te bebo, te degusto e me sacio de ti, meu bem.

quarta-feira, 4 de março de 2009

vida de calango

Pois é, começaram minhas aulas na faculdade. Há um mês, mas eu só quis vir falar sobre isso agora. E daí? Eu só considerei que o ano começou agora mesmo.

Então...
Acordo 8 horas da manhã todos os dias, me espreguiço, dou bom dia para o sol, canto com os passarinhos e me sinto feliz.




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Mentira que vocês acreditaram, né?

Bom, acordo mesmo às 8 horas da manhã, mas não é com uma felicidade tão grande assim... A não ser quando tem aula da Bia (é a ....bia)
O melhor foi a 1ª semana de aula, onde os veteranos trituraram as carcaças dos bixos com suas táticas de tortura chinesa, repletas de crueldade e sadismo. E os obrigaram a prostituir seus corpos para conseguirem dinheiro para a gloriosa e tão esperada choppada!
Tá, eu exagerei. Mas acontace que eu não sou bixo...

- Hey, você é bixo corre pra cá.
- Nada, tô no segundo ano.
- hum *olhos nipe brad pitty em queime antes de ouvir*
- É serio...
- Se fosse você bixo, eu lembraria. Você é um [P]
- Eu sei...eu FUI um [p]
- FOI???? Continua sendo...
- Bom, isso a gente vê depois mais agora eu tenho que ir pra sala...
- Vai lá . hummm [P] plus ainda!
no4

Mas a questão é a seguinte:
Nessa vez eu não tinha aquele medo deu nao ser nada nessa vida, porque eu já sou algo. dã!
E nem de acabar sendo vizinho do tio Jorge, la na feirinha Hippie. Porque se der merda eu já to empregado mesmo.
O que me aborrece é ter que sair de casa bem na hora dos seus programas favoritos! Ou ter que largar a net as 1 da manhã...(tá as 2 hrs e quando tem gente agradavel on as 3 hrs - LIMITE)
Não sei por quanto tempo irei aguentar.

E sem contar que agora estou fazendo pós TAMBEM e tem aula aos sábados. Durante a tarde!
Cara, absurdo! Nem posso mais ver o quadro "lata-velha"... Tsc. Vida bandida.

Bom mais tudo é compensando quando eu dor risada das caras de sono, ou dos Darth Vaider da vida.
E sem contar que MANO é bar hora do almoço, bar de madrugada...e QUALQUER atraso, falta o trabalho já tem um SUPER motivo...
TÁ TÁ..to adorando pouco essa vida (H)

- e a gente? mata calango de sede

domingo, 1 de março de 2009

sem você


video

nem tem graça!