domingo, 17 de outubro de 2010
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
tempo e você
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Se arrependimento matasse...
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Da saudades que eu nem sabia que tinha de você
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Palavras de um coração triste
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Centenário
1° de setembro de 2010
Há 100 anos surgia o clube que faria história e mexeria com as emoções de uma multidão. Não imaginava-se que aquele time fundado por operários seria o clube mais amado, mais comentado, mais visado do país.
Em 100 anos passamos 23 deles sem títulos e nossa torcida só crescia. Em 100 anos, fomos rebaixados pra série B ao som de gritos “Eu nunca vou te abandonar, porque eu te amo”. Em 100 anos tivemos ídolos que honraram nossa camisa e que são eternizados por isso. Em 100 anos conquistamos o Brasil, amando ou odiando, todos sentem algo pelo Corinthians. Em 100 anos conseguimos vitórias épicas, nos últimos minutos. Em 100 anos nos transformamos no time da raça, no time do povo. Em 100 anos o Corinthians conseguiu unir em sua torcida, pobres, ricos, brancos, negros, católicos, protestantes, sem diferença, sem preconceito, unidos em uma só voz para empurrar esse time pra vitória.
E não é a toa que dizem que o Corinthians é diferente... Somos diferentes porque o resultado não é fundamental para nós. O que se tornou fundamental em nossas vidas é ver o Corinthians jogar, é demonstrar que amamos esse time, é honrar seu nome na vitória ou na derrota... Nossas vitórias são mais alegres, nossas derrotas mais sofridas... Aqui treino é jogo e jogo é decisão.
Obrigada Corinthians por nos fazer sentir as mais diversas e inexplicáveis emoções, que só quem é Corinthiano sabe. Obrigada por nos ensinar que nunca podemos desistir. Obrigada Corinthians por nos tornar iguais, mesmo no país das diferenças.
E poder estar presente no centenário Corinthiano é uma das maiores alegrias que um corinthiano pode ter. A data mais esperada de um clube... Aliás, não de um clube qualquer e sim do SPORT CLUB CORINTHIANS PAULISTA, nossa vida, nossa história, nosso amor!
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Oito e quatro.
Oito e quatro.
Tem vezes que o tempo assusta. Nunca imaginei uma vida de distâncias tão compridas e, por ora, me encontro sozinho, mergulhado em lembranças tão só minhas e numa incredibilidade grande. Repetitivo, bonito. Re-pe-ti-ti-vo. Saudade, saudade, saudade. Chuva, chuva, chuva. Eternidades. Discrepâncias. Destinos. Destinos? Será esse o nosso?. Desacredito. E, desacreditando, tua voz não me vem com freqüência cantar, não há mais conversas nas madrugadas insones e não imagino mais o tamanho da tua birra, nem derreto teu olhar. Estou cada vez mais distante.
Oito e quatro.
Eu penso que devia esticar os dedos para te segurar nas mãos. Um toque e tudo fica bem. Vê a impossibilidade disso tudo? Só queria uma brisa tímida me beijando o rosto e o abraço do vento no corpo. A sensação do conforto, do refúgio. E depois de algumas muitas linhas inerte, lá vem a chuva me encharcar de novo, em meio ao sorriso que solto num lamento de alívio. Pensei que não entenderia, mas continuo sem entender e continuamos, dia após dia porque assim caminha a humanidade, com passos de formiga e sem vontade...
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
a garota de tão tão distante
paragráfoMas a melhor surpresa foi escutar: “Estou aqui! Pertín d’ocê”. Logo o sorriso abriu no rosto e eu não quis esperar, nem um dia para te ver. Eram as saudades, você me perdoa?
paragráfoEu sei que perdoa. Você continua a mesma menina/moleque de sempre, com um sorriso frouxo no rosto. Esse sorriso que tanto me encanta, enquanto eu vou falando as besteiras que passam pela minha cabeça. Como quando eu soltei: “Já reparou que você vive tirando a minha virgindade?” e seus olhinhos se arregalaram, caíram na risada. Mas é verdade. Ninguém, nem a minha família imaginam tudo o que está acontecendo comigo agora. E você veio aqui “pertín” ver.
paragráfoEu me lembro como se fosse hoje o dia que fui te conhecer, depois daquela tentativa frustrada, o frio na barriga, o não saber o que esperar. Como será que ela é?
paragráfoÉ eu conheci essa guria pela internet. Hoje não tenho vergonha de falar. Foi a primeira e acabou virando uma grande amiga por muitos anos. A gente fazia a distancia parecer menor, eram horas na web cam (confesso que a maior parte a cam só tava ligada mesmo e eu nem estava te vendo :P) e fofocas bobas. Mas com o tempo as coisas iam esfriando, a gente se afastando. Só que era só um ligar para o outro e dizer que estava chegando, que a cola grudava de novo.
paragráfoPrima, (A gente jura para todo mundo que somos primos e a gente não se conheceu na internet até hoje.) como é bom te ver, te ter por perto. Você trás junto contigo um monte de sentimentos únicos. Criamos um mundo de faz de conta e ele só existe quando estamos juntos, quando somos primos. Queria poder te ter todos os dias na minha vida, mas isso quebraria a magia né? Nossa amizade é feita de distancia. Então agüento a distancia e te digo que te amo e agradeço porque você me fez ser quem eu sou hoje e nem sabe disso....
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Dos dias...
Um dia você acorda e descobre que tem tudo novo. Ou melhor, um jeito novo de fazer algo de novo, de uma forma ainda mais especial. Um dia o sol invade sua janela, numa dessas impossíveis manhãs de inverno europeu, e com ele, o calor de um amor.
Um dia você vislumbra a possibilidade de se re-construir-se na re-construção do outro. Do ato de re-construir o que de fato é importante. Um dia você acorda e percebe que seus olhos brilham mais, que seu sorriso chega a doer com a insistência em permanecer no seu rosto.
Um dia você descobre que para amar o outro é questão sine qua non amar-se com todas as virtudes e buracos que lhe cabem na alma. Um dia o dia amanhece com gosto de sorvete e brinde no final do dia com champanhe.
Um dia você descobre que tudo está no exato lugar em que deveria estar. Um dia você descobre que é mais você porque permitiu que o outro te enxergasse a alma. Um dia você descobre que como já dizia o poeta para ser grande, sê inteiro.
Nesse mesmo dia as palavras que faltavam ou andavam embaralhadas por aí em uma confusão qualquer voltam a habitar sua matéria. E que tudo, nada mais era que uma questão de trocar algumas vírgulas de lugar.
Um dia você acorda e descobre que a vida te presenteou com tantas coisas, que você não sabe como agradece-las....
terça-feira, 24 de agosto de 2010
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
dê tempo para ser feliz.
parágrafo. Às vezes a gente dá um tempo para a vida e deixa que ela corra solta, vira espectador dos acontecimentos, concede uma folga à vontade de brigar pelas coisas que parecem certas, sai de cena e apaga luz, apenas tateando no escuro o lugar da cama e se mete lá, à espera do outro dia, se com chuva ou sol, não faz nenhuma diferença.
parágrafo. Então os dias correm e a gente não pensa em nada. Nem percebe que a grama do jardim cresceu, que está esquecida dos amigos e que precisa dar um alô ao mundo que continua acontecendo. Mas por ora, não se quer mudar aquela rotina, está tudo tão equilibrado, suficiente, que se pendura na porta os meandros e as expectativas por dias incontáveis.
parágrafo. Só que de repente, os outros se dão conta e lembram que você existe, e telefonam, e cobram a sua presença, e perguntam se está tudo bem, e atormentam a sua paz provisória que não tem nada a ver com tristeza ou coisa parecida. Sabe quando você não tem o que dizer porque as palavras somem? É como ter de se justificar pelo que não fez ou assumir o que não sente.
parágrafo. Por que será que a maioria das pessoas não entende esse flerte com o eu e já querem solucionar o nosso possível “problema”, invadir o nosso espaço e nos arrancar dali como se essa reclusão fosse uma doença? Esses delineios emocionais não são prenúncios de que algo está errado. É apenas uma lacuna que nos permitimos abrir para relaxar, esticar a corda para ver até onde vai.
parágrafo. Talvez nem todas as pessoas tenham essa necessidade de brecar as ações e tragar um pouco de ar puro. Preocupam-se tanto em fazer, acontecer, aparecer, que acabam tendo uma visão unilateral para a vida onde pesam apenas as suas regras de conduta, o seu manual de comportamento, as suas entrelinhas, o seu status, as suas frases prontas...
parágrafo. A esses que veem a vida em pacotes simétricos sobra miopia existencial para perceber que as pessoas não respondem aos estímulos ou desestímulos da mesma maneira, que sonham com ou sem os pés no chão, que degustam as agruras com mais ou menos languidez, que fazem da vida um ensaio de guerra ou de paz. Sobretudo, que amam e odeiam de forma desigual.
parágrafo. O mais incrível desses parênteses que a gente abre para a vida, sem ficar esperando resposta de nada, é que as coisas boas acabam vindo como um presente, uma surpresa deliciosamente sólida que nos põe um sorriso do tamanho do mundo no rosto e nos dá uma sensação de preenchimento interior que supera qualquer prospecto de outrora.
parágrafo. Não se pôr em guarda à espera do que se quer é permitir desligar-se dos ponteiros do relógio que invadem as horas e jogam fora cada segundo de esperança malograda. O tempo é inimigo de quem necessita de respostas. Passeia neutro pelas veias e adentra o corpo silenciosamente. Desconfio que o segredo é não fazer caso dele, deixando que a vida flua livre, sem arreios nem peias.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Bala de Troco
Ontem quando vi e ouvi de fundo da cam da Lu, viciei nessa bobagem. Tô cantando o dia todo.
BALA TE TROCO! QUE COSA TRISTE! NO TIENE TROCO! QUE COSA TRISTEEEEE
Spoiler da rede globo
Velho, porem sempre bom.
Adobe Photoshop Cook from Lait Noir on Vimeo.
Com o photoshop quem sabe eu conseguiria fazer mais coisas na cozinha.
HUAHAUAHUAH
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
horas de silêncio
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Sobre o ir levando
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
O sonho da senhorinha
Parecia triste, quieta, sozinha. Não pude me controlar e quando me dei conta estava sentada ao seu lado e a observando, quase tentando chamá-la para uma conversa.
paragrafoNão demorou muito e nós apresentamos, a conversa ia se desenvolvendo, era o tempo que nós importávamos naquele momento. Mas não demorou muito para serem os problemas do coração. Quase baixinho, como se alguém próximo a gente estivesse interessado em escutar, ela fechou o sorriso enrugado e me disse que hoje havia dez anos que ela tinha se separado do marido dela. E que esperava, em vão, encontrar ele naquele banco.
paragrafoFiquei sem saber se deveria ir ou ficar. Mas ela me insistiu que eu deveria ficar, lhe fazer companhia e quem sabe deixar o sorriso menos enrugado. Assim ficamos, um bom tempo, contado coisas pequenas e sem importâncias, rindo enquanto o sol fraco batia na nossa pele.
paragrafoAntes de se ir embora, ela levantou-se me abraçou e segurou minha mão, aqueles pequenos olhos atrás dos óculos, ficaram gigantes e penetraram os meus então ela me disse: “Quando você se casar, case-se com sua melhor amiga. Nunca por amor. Porque depois de seis meses, o amor desaparece e só fica a amizade, o carinho pela outra pessoa. Eu casei por amor e aqui estou...sozinha. Não cometa o mesmo erro que eu, meu filho”.
paragrafoSenti o pequeno sonho dela, se passar para mim e abrir um milhão de duvidas na minha cabeça. Não, eu não penso em casar. Não, eu não acho que deveria se casar com minha melhor amiga. Mas....bom, deixa isso para outra hora.
domingo, 8 de agosto de 2010
Das minhas histórias (de verdade.)
sábado, 7 de agosto de 2010
do dia que acordei bem...
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Para aquela que nunca chegará a ler essas linhas...
Queria agradecer aos dias que meu humor melhorou consideravelmente depois de seis horas ouvindo o teu assobio incessante, depois de bater o pé, dizendo que teu ponto de vista estava sempre errado e sorrir com timidez ao admitir que, dessa vez — somente desta vez — tu tinhas razão. Agradeço pela companhia, por você dar trela as minhas manias e por zoar comigo, chamando-me de bronquinha, por viver reclamando de tudo e pelas historias trocadas, pela troca de informação inútil e pelas lembranças daquilo que eu deveria fazer e não fiz, sempre no melhor tom de amigo.
Queria te dizer que me diverti muito com os teus beliscões no meu braço, com a tua insistência na lavação de réguas e esquadros, com a medição de força a me arrastar pra rua enquanto eu queria me acomodar cá dentro. E te conto, agora, que nas vezes que fazia cara feia e falava que estava na hora de ir embora, eu queria mesmo era ficar mais. Era tudo fingimento meu, só pra levar a mais riso, a mais birra e mais palhaçada. Queria te dizer que achava graça dos cutucões, para convencer-me a mostrar as fotos dos caras que conheço e que teus comentários bizarros valiam por todo o dia.
Por fim, queria te dizer que sim, você tinha razão ao dizer que sentiria tua falta, menina. O silêncio tá ensurdecedor nesse barulho constante. Não chega o mercador gritado lá de fora, não chega o assobio imitando pássaros, nem o sino da igreja, nem teu urro de estresse, de corrida e de fome. A água mineral tá mais cheia, pois tua sede não vem também. É psicológico tudo, lembra? Te contei uma vez, cutucando com o indicador na cabeça, repetidas vezes, só pra te ver alucinado, emburrada e saindo batendo porta. Pirraça.
Queria te dizer, mas não digo. Não disse. E sequer terei a oportunidade de. Mas sim, sentirei tua falta.
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
terça-feira, 3 de agosto de 2010
A graça da vida
Bom, pelo menos, aparentemente. Eu sou esse cara. Mas sinceramente, as coisas nunca foram melhores. Alias, eu nunca pensei que algum dia ficaria assim.
Deveria estar comemorando minha nova promoção, meu novo relacionamento, meus novos planos, minha nova vida.
Mas não é engraçado que justo quando as coisas estão dando certo, você não consegue deixar de pensar numa coisa, nesse arrependimento que sempre estará contigo...
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Isn't ironic?
adore the ones who ignore us,
love the ones who hurt us,
and hurt the ones that love us.
terça-feira, 27 de julho de 2010
Rumo do mundo
Você não fez juras, isso não é do seu feitio. Mas você também não se despediu...
Eu até posso ter feito papel de idiota, indo atrás de você. Mas não ligo, se não fosse eu acharia que não fiz tudo o que tinha que fazer...
Se lembra que quando nos conhecemos você disse que eu tinha jeito de sempre achar que estou por cima de todo mundo, que não tenho sentimentos com ninguém e quando percebo estou mais baixo do que imaginava alguém poder ficar. Que amo tão intensamente que nem sei explicar? Pois é, aconteceu. Sempre jurei que estava por cima, porque não sentia a sua falta como você dizia sentir a minha. Porque se não te visse, tudo bem para mim e para você não era.
Bem, você se foi. Assim tão fácil. E eu fiquei. Assim tão difícil.
Não vou pedir para você voltar, porque sempre fiquei bem sem você. Mas também não direi que não te aceitarei se voltar. Sou bobo, você sabe bem disso...Se não fosse, estava com ela hoje.
E sei que você vai voltar, somos iguais. E no seu lugar eu não me aguentaria muito tempo, sabe? Então, faça o que te fizer melhor. Porque você sabe que eu to bem sem você. Ela me faz companhia, não te substitui. Mas é o que eu preciso no momento...
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Aniversario...
Eu acho que elas pensam: "Eu não tenho dinheiro para te comprar um presente, esse ano, então te arrumei uma namorada. Eu mesma."
TSC TSC TSC!
sábado, 17 de julho de 2010
eu + ela = (cadê) você
É difícil fingir que estou bem, que não sinto sua falta. Eu quero me permitir sentir sua falta, chegar em casa a noite e chorar porque sei que não estará lá comigo. E não chegar e encontra-la. Não é que eu não goste dela, mas também não amo tanto assim.
Eu quero poder me deitar na cama, cansado e afagar seus cabelos loiros enquanto sua respiração leve bate no meu peito. Eu quero poder entrelaçar meus dedos nos seus e sentir que eles se encaixam perfeitamente. Eu quero...é eu sempre continuo querendo e nunca tendo. E pior que nunca vou ter.
Então, essa noite quando eu fechar meus olhos, me deixa eu ter tudo o que eu tenho desejado desde quando você me deixou? Me deixa viver a minha vida? Por que eu tenho esperado por esse dia, mas ele parece distante. Mesmo que eu me afirme que cada dia tá mais próximo....
Por favor, nesta noite realize todos os meus desejos e que você seja minha para sempre.
sexta-feira, 16 de julho de 2010
da mudança
sábado, 3 de abril de 2010
a essa altura era suposto
quinta-feira, 1 de abril de 2010
agora que descobri, você está ferrado bruninho. o que é uma mulher perfeita para ti?
SAI FORA CARRAPATO! LARGA DO MEU PÉ!AUAHAUHAUAHAUA
É aquela que quando vc faz besteira, ela te olha e te destroi um um olhar! É os olhos são poderosos!
segunda-feira, 29 de março de 2010
Vc gosta do seu amigo Dan? O q pensa desse gatinho?
Não gosto. AMO!!! Ele é um cara foda, daqueles que para o que precisar ele vai estar do meu lado sempre! Obrigado por existir MIGUXAO
sexta-feira, 26 de março de 2010
domingo, 21 de março de 2010
Venha vida! Venha!
Até porque tem uma altura do ano que eu sempre lembro de você...
Sonhei você num daqueles sonhos de perfume e o teu cheiro me invadiu a lembrança. Permiti que esta vagasse para o passado, perambulando pelos cantos que chamávamos felicidade e me enchi de riso tímido, durante o sono. O vento quem trouxe teu aroma para dentro do meu quarto e fechei as janelas e portas para que você durasse o maior tempo possível. Enjoado do cheiro doce que é você, deixei que o vento voltasse, te pegasse pelas mãos e saísse, noite afora, viajando sozinha nessa noite de manto azul e estrelas nenhuma.
Embora tenhas se dissipado quase inteira, uma réstia de cheiro teu impregnou-se nas paredes brancas de meu quarto e fui tomado por uma dor de cabeça interminável. Sentei na berrada da cama, observando o laranja da luz se precipitar pela janela e recordando de outra luz amarela que brilhava em noites sem lua. Quis levantar, pegar uma caneta preta e rabiscar no concreto um nome, uma frase, um poema. Deixar letras impressas junto ao cheiro teu, uma noite nossa e sem presença sequer, como todas as outras.
Deitei a cabeça no travesseiro e ansiei dormir. Quando o peito arde em chamas, o sono apaga todo o calor da dor que pulsa, anestesiando pouco a pouca, na medida que o sangue circula. Aquece. Esfria. Acalma. As pálpebras são as últimas a aquietarem-se. Relutam pela escuridão, querem mais e mais o sol da meia-noite, as estrelas roubadas, a cor azul do céu preto e os faróis, a irritar os olhos. Enfim, deitam-se. Permitem a minha frágil respiração entregar-se ao sono, mergulhar na escuridão de falsa tranqüilidade, deixando-me a nadar no cheiro da lembrança tua, embalando-me todo resto de noite.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Do dia que nos conhecemos, ao que somos hoje
De olhos fechados, tu sorrias para os pensamentos que não pertenciam à mais ninguém e eu desejei estar na tua mente, ser parte do teu pensar e motivo do teu riso frouxo. Tu destoavas de todas que estavam em volta, destacando-se apenas pela singularidade de ser. O verde, de tua roupa, em contraste com teus cabelos louros, fazia de ti princesa, única, singular. Aonde quer que teus pés te levassem, descobri, meus olhos te seguiam, absortos, como se fosse impossível curtir a vida sem a tua presença notável, sem o teu carisma invejável. Veja só, pequena, tu tornastes carismática por viveres em tua própria bolha, você, apenas esbanjando sorrisos por prazer. Teu tato era cego, devastadoramente encantador. Você em sua própria companhia, distribuindo felicidade, apenas porque esta te transbordava. Teu corpo, miúdo, não fora capaz de conter tudo de riso e de alegria que te tomava parte, que te fazia ser.
Olhei-te. Por todo o tempo que me fora cabível e, pequena, descobri como seria fácil amar você. Como respirar, tranqüilo. Uma necessidade, apenas. Tomei liberdade de me aproximar, meu coração gritando no peito, agonia pura. Te vesti de mim, com um oi sussurrado, ofuscado pelo som alto que te envolvia. Tu sorriste, só, sendo mais música do que até então fora e, virando teu corpo inteiramente para mim, abriste teus olhos azuis da cor do mal e perfurasses minha tranqüilidade, tornando-me todo parte de você. Derreti e me permiti te ser. Voltastes ao teu transe inicial, sorrindo com mais frequência do que seria possível e, sem sequer prévio aviso, aproximastes, beijando-me a bochecha e dizendo-me, no tom da música: agora, somos eu e você.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
formspring.me
como vamos saber se estamos dormindo ou acordados?? e se essa vida não for a nossa vida e sim a que temos em sonhos???
bom, estando acordado ou dormindo não faz diferença..tudo não passa de um sonho, ou seja, não é nossa vida :( apenas como queríamos que ela fosse.
formspring.me
que tipo de sonho tem hoje, tio? quero o mais fresquinho!
faz tempo que os sonhos não saem! o ultimo foi sobre problemas modernos..mas prometo fazer mais esse ano, com novos sabores