sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Falarei de saudades.

Não importa o quanto me pedes para não falar dela. Sinto muito, mas falarei de saudades. Ou, melhor, de uma única saudade. Uma em especial. Aquela que, por vezes, está escondida num cantinho escuro qualquer do coração e, por outras vezes, vem com a chuva, lavando a alma e, ainda, fazendo doer.

Sim, doer.

Porque ainda não me acostumei com a tua não presença e continuo com a impressão de que, a qualquer momento, voltaras e ira jurar que ficara para sempre, com um sorriso de orelha à orelha, estrelas nos olhos. E darás aquele abraço apertado, desejarás pessoalmente um "feliz aniversario" e comeremos brigadeiro. É ainda tenho a sensação de que isso irá acontecer.

Sonho.

Você não chegará, não terei a tua voz no ouvido e ninguém para comer brigadeiro contando casos das férias. Sabe, eu ansiava o teu retorno, porquê eu tinha rios de fofocas para te contar. Eu tinha um novo amor, um riso bobo e uma felicidade ímpar e queria, muito, que você soubesse. Porque você sempre sabia de tudo. Meu silêncio te confessava e o teu, confortava-me.

Passado.

Hoje, teu silêncio não me conforta mais, oposto: machuca. Pois ele não vem com o teu abraço acolhedor ou o teu olhar de compreensão. Não. O teu silêncio vem no vento vazio da tua ausência, gelado, desesperador. Por vezes, este vento, arranca um riso. Por vezes, devastador, fazendo oceanos.

Desculpa, falei que quando falaria da gente jamais falaria de saudades. mas tem vezes que ela não cabe no peito....

SEXTA FINALMENTE CHEGOU!


Ê saudade que bate no meu coração. Preciso dizer que eu te amo pra você lembrar.