ele, vivia no real
ela, era irreal
ele podia ser o inferno e o céu ao mesmo tempo, sem cansar de nenhum dos dois
ela era viciante
ele, poesia concreta
ela com seu jeito meio desajeitado, cabelo despenteado e seu jeans arregaçado
ele era um déjà-vu
ela, que pra ele, era o melhor soul americano
ele, pra ela, provocava paixão, um inconseqüente de amor
ela acreditava em astrologia
ele nem sabia o que isso significava
ela sentia o cheiro dele pela casa, atordoante
ele, uma alegria que lhe fugia de controle
ela era de vênus
ele, de marte
ela lhe dava nostalgia
ele adorava implicar com ela
ela nem se importava quando perdiam a hora
ele, encantado por todos os seus dedos do pé
ela mandava mensagens bobas em terças cinzentas
e isso fazia as simples terças dele, dias incríveis...
há algum tempo descobri que o amor tem nome. e sobrenome. e um jeito de sorrir que é remédio pra qualquer mal.