quarta-feira, 18 de agosto de 2010
horas de silêncio
parágrafo E vou novamente te contar da angústia que me dá na tua hora de silêncio e a expectativa que mora em mim, enquanto não recebo teu telefonema de boa noite. Já é assim por algum tempo, quase todos os dias e permanecerá assim por diversos dias que se seguem, pois enquanto eu sentir medo de te perder, sentirei esse aperto no peito que me dá no instante que entra em um avião até a hora que me ligas de um telefone que tranquiliza. Parece bobo, tanta pré ocupação. Dizes-me para dormir, que não ligarás afim de não interromper meu sonho, mas mal sabes o pesadelo que vivo nessa tua hora de silêncio. Só não enjoe, menina, dessa minha super preocupação, dessa rotina de me-liga-quando-chegar e dos boa noites embargados de sono, por vezes. É só uma questão de amor. Uma questão de eu-te-amo.